quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Everything Everywhere All at Once (2022)

De volta às reviews e logo com uma que certamente vai ser contra corrente. ‘Everything Everywhere All at Once’ gerou uma verdadeira onda de críticas positivas contudo a minha não vai ser uma delas, talvez a latente decadência do cinema moderno seja a única explicação para o hype deste filme. A história de ‘Everything Everywhere All at Once’ centra-se numa imigrante chinesa de meia-idade (Evelyn Wang/Michelle Yeoh) dona de uma lavandaria automática que aparentemente é a figura central de um multiverso de infinitas possibilidades. A primeira ideia errada sobre ‘Everything Everywhere All at Once’ é que o conteúdo do filme ostenta uma generosa dose de originalidade, pois a série ‘Rick and Morty’, o filme de animação ‘Spider-Man: Into the Spider-Verse’ ou o recente ‘Doctor Strange in the Multiverse of Madness’ indicam-nos precisamente o contrário, todavia não é de todo esse o “pecado capital” do filme. O grande defeito de ‘Everything Everywhere All at Once’ está sim na sua execução, um argumento difuso e confuso que em momento algum se torna mais explícito aliado a uma disforme amálgama cinematográfica onde sobressai o drama familiar, a comédia “nonsense” e uma frustrante e entediante sátira às artes marciais. ‘Everything Everywhere All at Once’ é apenas mais uma tentativa falhada de tentar inserir tanto ingrediente dentro de um filme que o resultado acaba por ser uma inevitável falta de coerência e consistência 

5.5/10

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