Continuamos na Grécia para explorar o novo trabalho de uma das suas mais conceituadas bandas de Metal, falo dos Septicflesh a propósito do seu décimo primeiro álbum de originais ‘Modern Primitive’. Cinco anos passaram desde o lançamento de ‘Codex Omega’ e a verdade é que pouco ou nada se alterou na sonoridade da banda, o seu efusivo e imponente Symphonic Death Metal continua a predominar permitindo assim aos Septicflesh reforçar sua tendência para o uso de arranjos orquestrais oferendo tonalidades épicas à dicotomia entre melodia e brutalidade que vai pautando a sua música. Por outro lado ‘Modern Primitive’ enfrenta também os mesmos obstáculos dos seus antecessores, uma virtual barreira musical aparentemente intransponível que agudiza de forma acentuada a evolução da banda e que torna mais explicita uma acomodação interligada a uma carência de originalidade. Sendo completamente justo é verdade que ‘Modern Primitive’ deixa a sensação que desta feita os Septicflesh pelo menos fizeram um esforço para sair da sua zona de conforto e a prova disso é que a sequência inicial do álbum, (‘The Collector’, ‘Hierophant’, ‘Self-Eater’ e ‘Neuromancer’) apresenta uma interessante variedade musical, pena é que a segunda metade de ‘Modern Primitive’ acabe por não confirmar essa sensação.
7/10
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