sexta-feira, 28 de abril de 2017

The Void (2016)



Terror não é decididamente um estilo cinematográfico que eu aprecie particularmente mas de vez em quando “dou hipótese” a algum filme especifico, desta vez o seleccionado foi “The Void”. Com um Trailer bastante apelativo pode-se dizer que foi o caso clássico de o Trailer ser melhor que o filme, nem vou criticar demasiado o excesso de “gore” nem as fracas prestações dos actores (percebo que a escolha não tenha recaído em nomes sonantes devido ao baixo orçamento do filme), o defeito fatal do filme é o facto de tudo o que vai acontecendo nunca ser explicado, quer ao longo do filme quer no seu final. “The Void” não é portanto inume ao uma espécie de novo paradigma do cinema “Made in Hollywood” que é o não ser necessário explicações para o que vai acontecendo como se ao coubesse ao espectador essa função ou simplesmente por ser altamente conveniente para quem escreve o argumento, tal como já tinha mencionado doutros posts anteriores. “The Void” é portanto uma amálgama de acontecimentos desconexos que seguem tenuemente uma narrativa principal. 

4.5/10

sábado, 22 de abril de 2017

Swiss Army Man (2016)



Confesso que tinha bastante curiosidade em ver este filme, portanto a desilusão foi ainda mais vincada. A pergunta fica no ar: será que com a qualidade evidente nas séries dos últimos anos o cinema ficou reduzido a isto? “Swiss Army Man” tem para meu espanto reunido criticas espectaculares, bom é verdade que o filme tem o seu quê de criatividade, mas quando um filme sobre peidos e delírios de um jovem perdido numa “ilha” é aclamado pela critica especializada, penso que o cinema já só esporadicamente se eleva do medíocre. Não, não achei mensagens subliminares nem nada que se pareça a ver o filme, “Swiss Army Man” na minha opinião é um filme sobre nada e em que pouca coisa faz sentido (parece ser agora a nova moda Hollywodesca é que não é preciso haver lógica alguma no decorrer de um filme) por isso perdoem-me a exigência mas espero algo mais do que isto quando vejo um filme. 

5/10

terça-feira, 18 de abril de 2017

Underworld: Blood Wars (2016)



Mais um franchise a ter um novo capítulo em 2016, falo de “Underworld: Blood Wars”. Se os primeiros filmes ainda cativavam o público de alguma maneira, “Underworld: Blood Wars” que é já o quinto filme da saga seguramente já não o consegue fazer. A história é demasiado aborrecida previsível e despromovida de sentido, as sequências de acção estão razoáveis mas nada, absolutamente nada de novo trazem, as personagens também são do mais básico e entediante que pode haver. “Underworld: Blood Wars” é na minha opinião por todas as razões já referenciadas um filme para encaixar dinheiro fácil e pouco mais que isso. Se nos primeiros filmes do franchise parece que havia um propósito no desenrolar dos acontecimentos isso já não se verifica neste filme, uma verdadeira aberração cinematográfica que tal como outras tem como mérito cair no esquecimento facilmente.

5/10

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Body Count - Bloodlust (2017)



Mais um regresso e que regresso este, falo dos polémicos Body Count com o seu sexto álbum de originais chamado “Bloodlust”. Marcantes e de que maneira nos anos 90 os Body Count são uma banda que emanou polémica, quer pela sua teimosia em abordar temas fracturantes quer pelo uso e abuso de “calão” nas suas letras, são ainda hoje uma espécie de bastião do Hardcore em Los Angeles. “Bloodlust” é na minha opinião dos melhores álbuns de 2017 até agora, mantendo os principais ingredientes da banda tais como agressividade, groove e aquele ambiente de gueto tão intrínseco aos Body Count, juntando até um ligeira dose de Thrash moderno. Depois de alguns álbuns decepcionantes e aproveitando bem o momento actual da sociedade Norte Americana, “Bloodlust” tem terreno fértil para ser muito bem recebido quer pelos fãs de longa data quer por novos. Civil War”, “This is Why We Ride” e “All Love Is Lost” são as minhas preferidas. Uma referência para as sempre prestigiantes participações de Dave Mustaine [Megadeth], Max Cavalera [Soulfly] e Randy Blythe [Lamb Of God] neste “Bloodlust”.

7.5/10

terça-feira, 4 de abril de 2017

Mastodon - Emperor Of Sand (2017)



E quem também está de volta em 2017 são os Mastodon com o seu “Emperor Of Sand” acabado de “ver a luz do dia” (saiu na passada sexta-feira). É indefensável que “Emperor Of Sand” será provavelmente o pior álbum da já longa carreira da banda ainda assim não é um álbum necessariamente mau, o que diz muito da qualidade dos Mastodon. Comparando com o seu antecessor (“Once More 'Round TheSun”), “Emperor Of Sand” posiciona-se ligeiramente abaixo pois se a técnica e o fio condutor da banda continuam bem vincados, penso que faltam músicas daquelas épicas e marcantes que os Mastodon claramente tem uma invulgar facilidade em fazer, falta também “peso” em várias partes do álbum, no entanto como já frisei antes “Emperor OF Sand” é um álbum que apresenta qualidade inequívoca, só que quando falamos dos Mastodon a fasquia é altíssima. Destaco as excelentes “Steambreather”, “Word To The Wise” e “Jaguar God” e a sublime “Scoprpion Breath”, esta sim uma daquelas faixas que vai marcar a carreira da banda infelizmente é uma excepção neste “Emperor Of Sand”. 

7/10