terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Inferno (2016)



Inferno” o novo filme de Ron Howard baseado na obra de Dan Brown com o mesmo nome. Uma história bastante interessante sem dúvida, como já vem sendo hábito o professor Langdon tem de decifrar várias pistas para obter informações sobre um vírus fatal. Ao contrário da maioria dos filmes produzidos por estes dias em Hollywood o senão de “Inferno” não é a história (que facilmente cativa o espectador) mas sim a fraca adaptação para cinema do já referido “Best-Seller”, com bastantes culpas para Ron Howard diga-se. Desde os fracos personagens (Tom Hanks como Langdon nunca convenceu) até à falta de classe e de mistério no desenrolar do argumento como até no final apressado e sem qualquer brilhantismo. Em conclusão um filme que tinha tudo para ser um grande filme de 2016 mas que defrauda bastante as espectativas.  

6.5/10

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Snowden (2016)



O Assunto é para mim fascinante, falo do mais recente filme de Oliver Stone, “Snowden” que como o próprio nome indica é uma espécie de filme biográfico sobre o mais famoso “bufo” dos últimos tempos…Edward Snowden. Mais uma vez Oliver Stone não teve qualquer problema em “pegar” num assunto bastante polémico. Se já por demais vezes aqui critiquei a vulgarização das biográficas por parte de Hollywood e sendo verdade que a vida privada de Snowden pode não justificar um filme, isso não invalida o brutal impacto que as suas acções tiveram no mundo da informação e da privacidade e isso é sem dúvida uma história que merece ser contada. “Snowden” é um filme sobre um promissor e brilhante informático que depois de trabalhar durante anos para a agência de serviços secretos Norte-Americanos (C.I.A.) decide expor grande parte dos atropelos à privacidade e outras ilegalidades por parte desta mesma agência. Um Thriller sobre conspirações baseado em factos reais com o espantoso desempenho de Joseph Gordon-Levitt no papel de Edward Snowden apontar para a respectiva nomeação para o Óscar de interpretação. 

7/10 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

The Legend of Tarzan (2016)



The Legend of Tarzan”, mais um remake do remake do remake. O mais incrível é que com tanto remake seja tão difícil fazer melhor do que já havia. Desta vez a história é no mínimo estranha, Tarzan tornou-se num político Britânico que precisa de voltar às suas origens para salvar os povos de África. E é nesta história altamente rebuscada onde se desfilam personagens e interpretações deploráveis das mesmas. Eu nem vou sequer mencionar que quase tudo neste filme desafia as leis da física parecendo por momentos que estamos a visionar o Matrix. Em suma mais um filme a manchar a 7ª arte, já vai sendo um hábito por estes dias em Hollywood, nem Samuel L. Jackson nem Christoph Waltz conseguem salvar este filme. Não havia qualquer justificação além do factor económico para a produção desde péssima longa-metragem

5/10

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Pete's Dragon (2016)



Mais um filme de “Natal”, há muito tempo que a arte passou para segundo plano em relação ao factor económico no que ao cinema diz respeito. “Pete's Dragon” é apenas e só mais um exemplo disso, apesar de não ser um filme de animação, assenta na mesma fórmula despromovida de qualquer pitada de criatividade como vem sendo hábito nos chamados “filmes natalícios”. Um filme carregado de drama compaixão de “plástico” já repetidos milhões de vezes no cinema. Actores com prestações medíocres para já não falar que o filme plagia por vários momentos “How to Train Your Dragon”. Acho que esta na altura dos produtores cinematográficos pensarem duas vezes se vale a pena fazer um filme em que o espectador aos 10 segundos do mesmo já decifrou tudo o que se vai passar no resto do filme. Aposto que até um miúdo de 10 anos vai achar o filme bastante aborrecido.

4.5/10

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

The BFG (2016)



The BFG” é um filme de animação com o carimbo Disney e realizado nada mais, nada menos do que pelo mestre Steven Spielberg. Os últimos filmes do génio de Hollywood tem deixado bastante a desejar e este “The BFG” também não é excepção, se em termos de realização e de efeitos não há nada a apontar a história sofre claramente de falta de originalidade e de excesso de infantilidade. Como é óbvio o publico alvo vão ser as crianças, ainda para mais em alturas de natal no entanto acho que o filme tem poucos motivos de interesse, só para dar um exemplo “Hugo” (2011) do inconfundível Martin Scorsese acho que esta bastantes patamares acima deste “The BFG”. Até os filmes de animação também já estão “standardizados” e é raro aparecer alguém a pensar “fora da caixa”.  

5.5/10