Deadpool (2016)

Sinto-me a abrir a caixa de Pandora…o filme chama-se Deadpool e sim é um filme inspirado pela banda desenhada do mesmo nome. Com toda a honestidade e apesar de eu ser um aficionado de banda desenhada, este tipo de filmes não cativam particularmente. Deadpool é o chamado Anti-herói da Marvel, portanto o filme foi realizado de maneira muito diferente dos muitos filmes que tem aparecido ultimamente baseados e personagens do Universo Marvel, desde já o filme ao contrário de outros não esta “infantilizado”, tem piadas para adultos e violência gratuita tal com na B. D. que o originou. Ryan Reynolds (que já protagonizou outros personagens de B. D.) desta vez parece que encontra o seu papel ideal, até parecia já estar reservado para si desde sempre. Em suma, um filme bastante bem idealizado com humor tendencialmente sarcástico, acção estonteante que prende o espectador durante todo o filme, e desta vez uma adaptação deveras decente de B. D. para cinema. 

7/10

[Trailer] 

Star Wars: Episode VII - The Force Awakens (2015)

De volta ao tópico de cinema, o “hype” era gigantesco ou não estivéssemos a falar no novíssimo Star Wars, mais precisamente “Star Wars: Episode VII - The Force Awakens”. Realizado pelo já bastante conceituado J.J. Abrams, o que ainda mais contribuiu para uma expectativa de proporções épicas quase sem igual em qualquer outro filme, não particularmente no meu caso pois nunca fui fan acérrimo da “saga” Star Wars. Mas que enorme decepção é este “Star Wars: Episode VII - The Force Awakens”, praticamente não tem pontos positivos, desde a colagem completa e desavergonhada ao “Star Wars: Episode VI – A New Hope”, (um “Darth Vader” que tem uma máscara apenas por motivos estéticos, uma adolescente a “fazer” de Luke e uma nova Death Star maior e mais robusta), um argumento quase despromovido de propósito e de criatividade e interpretações verdadeiramente miseráveis ao nível de uns Morangos com Açúcar, fazem deste filme um tremendo atentado ao legado de George Lucas, salva-se o papel de Harrison Ford que não sendo brilhante ainda assim se destaca. Em princípio vão ser concluídos mais 2 filmes desta “Saga”, o difícil será fazer pior. 

4.5/10

Katatonia - The Fall Of Hearts (2016)

É para mim a melhor banda de Gothic Metal pelo menos á uma década, falo dos Katatonia que regressam 4 anos depois aos álbuns de originais com este “The Fall Of Hearts”. Depois de 2 álbuns um pouco decepcionantes (“Dead End Kings” e “Night Is The New Day”), “The Fall Of Hearts” volta a puxar e de que maneira os Katatonia para patamares de outros tempos, decididamente esta paragem mais prolongada fez bem à banda. Musicas como “Takeover”, “Old Heart Falls”, “Saction” ou “Residual” trazem à tona o melhor da banda, o ambiente romântico e gótico rasgado furiosamente por riffs melódicos q.b. acompanhados da magnífica e arrepiante voz do inconfundível Jonas Renkse, e desta vez até com um ligeiro toque de Progressivo, talvez inspirados pelos seus conterrâneos Opeth. Os Katatonia têm progredido na carreira sempre com uma exigência bastante alta e graças a isso com uma base de fans sincera e muito fiel, e que, com álbuns como “The Fall Of Hearts” só tenderá a aumentar. Sem  qualquer dúvida que vai ser dos álbuns marcantes de 2016. 

7.5/10

[Sample]

Devildriver - Trust No One (2016)

Dez Fafara e os seus Devildriver estão de volta com este “Trust No One”. Novamente assente num Deathcore bastaste característico e com largas doses de um Thrash moderno fortemente moldado pelos Lamb Of God, este “Trust No One” tem sem dúvida musicas de bom nível como “Daybreak”, “Above It All” e o single “My Night Sky”, o grande senão do álbum é, como já vem sendo hábito nos Devildriver, a monotomia e o efeito repetitivo das músicas o que leva a um “desgaste rápido” na audição das mesmas. “Trust No One” não foge portanto à “regra” e vai-se tornando num álbum cada vez mais aborrecido a cada audição, talvez isto nem seja um problema específico dos Devildriver mas de toda esta vertente de Metal, pois além dos Devildriver serem talvez a banda com mais prestígio neste nicho sonoro é também provavelmente a banda que mais tenta contrariar esta falta de originalidade generalizada.

7/10

[Sample]