sexta-feira, 21 de julho de 2017

Stone Sour - Hydrograd (2017)



Depois de em 2016 os Slipknot voltarem em grande estilo, desta vez Corey Taylor está aí de novo mas com os seus Stone Sour. “Hydrograd” é já o sexto álbum de originais da banda e depois de os últimos 2 álbuns serem uma espécie de conceito único e muito personalizado de Corey Taylor, desta vez o álbum é “cozinhado” numa perspectiva mais “clássica” como na fase inicial da banda. “Hydrograd” não é porem um grande álbum, as características estão lá todas de facto…o Rock Alternativo a roçar o Nu-Metal com as já célebres variações de voz do seu fundador (Taylor) mas faltam músicas mais densas e com outro tipo de profundidade. Fica mais uma vez a sensação que sem Corey os Stone Sour dificilmente se destacariam no seu meio musical. Ainda assim “Hydrograd” tem uma excelente sequência inicial, com “Taipei Person/Allah Tea”, “Knievel Has Landed” e “Fabuless”, pena é a qualidade do álbum diminuir bastante dai para a frente. 

6.5/10

sábado, 1 de julho de 2017

The Monolith Deathcult - Versus I (2017)



A minha ultima descoberta são precisamente estes The Monolith Deathcult que lançaram no passado dia 19 de Maio o seu ultimo álbum de seu nome “Versus I”. The Monolith Deathcult é uma banda surpreendente, porque se na sua essência está vincado o Death Metal, as influências são variadíssimas e improváveis o que torna cada álbum numa descoberta para o ouvinte e até no mesmo álbum pode haver uma diferença substancial entre faixas, como se pode comprovar facilmente em “Trivmvirate” e “Tetragrammaton”. Em “Versus I” é por demais notória a aposta no industrial intercalado por vezes com partes sinfónicas. Uma bateria verdadeiramente demolidora e uma “industrialização” do seu Death Metal de origem são as verdadeiras imagens de marca deste “Versus I”, um álbum que vai deixar a fasquia bem alta para os melhores de 2017. “The Furious Gods”, “Die Glocke” e “Seven Months Of Mysticum” são simplesmente divinais. 

8.5/10

Merrimack – Omegaphilia (2017)



Depois da Noruega parece que o novo bastião do Black Metal começa a ser a França, é sem dúvida uma afirmação ousada e talvez até exagerada mas já esteve bem mais errada. A minha mais recente descoberta são os Merrimack como o seu fresquíssimo álbum “Omegaphilia”, assumidamente Black Metal e sem nada de revolucionário “Omegaphilia” é um álbum muito bem estruturado e inovador com uma consistência invulgar dentro deste espectro. Ritmos alucinantes cortados com momentos mais icónicos e lentos juntamente com uma produção de excelência fazem de “Omegaphilia” um dos melhores álbuns de 2017. Merrimack a provarem que ainda se pode fazer Black MetalClássico” com grande qualidade e criatividade. “The Falsified Son”, “Gutters Of Pain” e a genial “Apophatic Weaponry” são faixas incontornáveis para quem é aficionado do género. 

8/10

Vallenfyre - Fear Those Who Fear Him (2017)



Formados pelo carismático guitarrista dos Paradise Lost (Greg Mackintosh) e por Hamish Glencross (ex-My Dying Bride), falo dos Vallenfyre que acabam de lançar já o seu terceiro álbum “Fear Those Who Fear Him”. E se nos seus antecessores “A Fragile King” e “Splinters” era notória a influência da fase inicial dos já mencionados Paradise Lost e My Dying Bride, uma espécie de hibrido entre Doom e Death Metal, neste “Fear Those Who Fear Him” é clara a aproximação quer ao Grindcore, quer ao Old School Death Metal e até uns segmentos de Crust. “Fear Those Who Fear Him” apresenta-nos uma distorção do mais rude que pode haver, cru e suja como não podia deixar de ser, mas com os riffs e bateria mais velozes que nos já referidos álbuns anteriores. É difícil destacar algumas faixas devido á qualidade superior do álbum ainda assim “Messiah”, “Degeneration”, “Amongst The Filth”, “Kill All Your Masters” e “Temple Of Rats” são imperdíveis e do melhor feito pelos Vallenfyre até ao momento.

7.5/10