terça-feira, 18 de julho de 2023

Black Mirror (Season 1 - Season 6) (2011 - 2023)

Começou em 2011 e a última temporada foi lançada apenas há um par de meses, falo da bizarra e profética série ‘Black Mirror’. Além de interessante o formato de ‘Black Mirror’ é simultaneamente arrojado, a série que conta agora com seis temporadas e onde o número de episódios vai variando entre os três e os seis tem uma temática que vai abordando tudo o que são inovações tecnológicas da actualidade mas com uma projecção futurista a curto prazo. Desde as redes sociais aos reality shows passando pela robotização da humanidade, ‘Black Mirror’ mostra um perspectiva dos desafios éticos e morais que podem surgir nas próximas duas décadas partindo do presente. Os episódios não estão interligados entre si e não há qualquer tipo de fio condutor entre eles, ou seja, ‘Black Mirror’ acaba por ser um conjunto de mini histórias que apenas partilham uma temática geral. É óbvio que a qualidade dos episódios varia bastante (nem poderia ser doutra forma), todavia a qualidade média da série é satisfatória, pois mesmo nos episódios menos interessantes a originalidade e a criatividade continuam a ser facilmente reconhecíveis. 

7.5/10 

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Transformers: Rise of the Beasts (2023)

E eis que chega o Transformers número 6 (sim é verdade, tive de pesquisar para ter a certeza), ‘Transformers: Rise of the Beasts’ é o sexto capítulo deste franchise que aparentemente não vai terminar tão cedo. Uma prova bastante evidente da efemeridade deste particular franchise é que eu tenho muita dificuldade em conseguir lembra-me de qualquer parte de algum dos antecessores de ‘Transformers: Rise of the Beasts’. Apesar de ser o ultimo filme da série cronologicamente ‘Transformers: Rise of the Beasts’ passa-se antes do primeiro ‘Transformers’ (2007) mais precisamente em 1994. Há muito atrás uma estirpe de Transformers de aspecto animalesco intitulada Maximals enfrentou no seu planeta natal o temível Unicron (uma espécie de Deus maléfico que se alimenta de Planetas) e a sua raça de subordinados Terrorcons liderados por Scourge, todavia segundos antes da destruição do seu planeta os pouquíssimos sobreviventes dos Maximals conseguiram fugir para a Terra levado consigo o seu mais precioso artefacto (the transwarp key). Ora em 1994 os Terrorcons chegam finalmente ao nosso planeta com o objectivo de recuperar a transwarp key mas para isso vão ter de derrotar não só os sobreviventes dos Maximals como os nossos já conhecidos Autobots. O argumento de ‘Transformers: Rise of the Beasts’ é de facto simplista e mais do mesmo contudo parece-me que as sequências de acção estão menos confusas e menos aborrecidas do que o habitual. Não sendo um filme marcante ou entusiasmante ‘Transformers: Rise of the Beasts’ acaba por exibir uma qualidade um pouco acima do seu antecessor ‘Transformers: The Last Knight’. Uma última nota só para realçar que a tendência para a imortalidade por parte dos humanos neste franchise continua bem forte.

5.5/10

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Hereditary (2018)

Numa altura em que o terror é um género que tem alguma dificuldade em captar seguidores ‘Hereditary’ alimentou espectativas consideráveis, contudo essas espectativas acabaram por não ser totalmente correspondidas. Contando com a participação de Toni Collette/Annie e Gabriel Byrne/Steve (dois actores bastante familiarizados com o género em questão), a história de ‘Hereditary’ começa precisamente com a morte da mãe de Annie precipitando o luto da sua família (Steve e os seus dois filhos Charlie e Peter), todavia esta morte seria apenas o inicio de uma serie de eventos trágicos empurrando toda a família para turbilhão emocional sem fim à vista. Se a primeira metade de ‘Hereditary’ promete e de que maneira pois o terror está potenciado pelo drama e por um suspense alicerçado na lógica e na fiabilidade a segunda parte do filme e especialmente o seu final deitam tudo a perder, o argumento que até aí cativa os espectadores parece ter sido finalizado de forma atabalhoada e em contra-relógio, deixando ficar a sensação que a ideia inicial do filme merecia sem duvida um final mais consistente e credível. Uma última nota para a formidável prestação de Toni Collette na pele de Annie, sem dúvida a melhor interpretação de ‘Hereditary’.

6.5/10