quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

The Hitman's Bodyguard (2017)



Outro filme de acção que vi recentemente (agora de pouco me vale o arrependimento) foi “The Hitman's Bodyguard”. Podia aqui quase repetir o que escrevi no post anterior à excepção do argumento. Um guarda-costas de topo (Ryan Reynolds) tem como missão proteger um assassino contracto (Samuel L. Jackson) até chegar a tribunal para depor num importante caso. Uma historia banal mas que não explica nem de perto nem de longe a mediocridade do filme, acção desproposita e a desafiar as leis da física em particamente todo o filme tal com um humor forçadíssimo que era suposto aligeirar o filme mas apenas o torna mais ridículo ainda. Reynolds e Jackson sem deslumbrarem são ainda um dos poucos pontos positivos do filme. “The Hitman's Bodyguard” é um filme de “Centro Comercial” que se define por um aborrecimento continuo durante 2 horas, é isto o que passa por um filme de acção em 2017?!  

5/10

Baby Driver (2017)



A senda de filmes para retardados por parte de Hollywood continua em grande estilo em 2017, mais um bom exemplo disso é “Baby Driver”. A premissa do filme cinge-se a um adolescente especialista em condução que, devido a um erro no seu passado se tornou uma espécie de protegido de um mafioso e que como consequência disso se torna num piloto de fugas e se a historia já não deixa muito a desejar o que dizer do resto. “Baby Driver” presenteia-nos com representações verdadeiramente deploráveis (nem Kevin Spacey salva a honra do convento), a acção do filme além de completamente irrealista e ilógica tem como é hábito coincidências e conveniências que deixam de nariz torcido até o mais desatento dos espectadores. “Baby Driver” tem ainda a agravante de ir buscar parte da ideia original a “Drive”, ainda que com algumas diferenças. Mais um filme “vazio” e desinteressante. 

5/10

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Iperyt - The Patchwork Gehinnom (2017)



Talvez o ultimo álbum de 2017 que vai merecer destaque aqui no blog, o mais recente trabalho dos Polacos Iperyt, “The Patchwork Gehinnom”. 11 Anos volvidos depois de "Totalitarian Love Pulse" os Iperyt mantêm quase intactas as suas virtudes musicais, tal como os seus antecessores “The Patchwork Gehinnom” é uma verdadeira centrifugação Industrial, composta por riffs aceleradíssimos, uma bateira supersónica numa evolvente distópica e catastrófica. Os Iperyt continuam o seu trajecto decalcando o seu Black Industrial com uma aura infernal digna de registo. A sequência musical “Devil’s Violent Breed”, “These Walls (Have Seen)” e “Scars Are Still Sexy” tem simplesmente demasiada qualidade para ser ignorada. “The Patchwork Gehinnom” é sem dúvida um bom álbum para fechar 2017.

7.5/10 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A voz única de Warrel Dane.



Foi com grande surpresa e tristeza que ontem me chegou a notícia da morte de Warrel Dane, uma referência para mim em termos de vocalizações, vai ser sempre um dos meus vocalistas de eleição talvez o que mais aprecio até. Soava estranha a sua voz pungente e catalisadora nos primeiros contactos que tive com o som de Nevermore e no entanto após algum “treino auditivo” acabei por chegar à conclusão que os Nevermore perderiam a sua essência sem aquela voz torturada e magnífica. Posso-me considerar um dos afortunados a ter visto um concerto da banda com o agora desaparecido (Warrel Dane) como seu frontman, no longínquo ano de 2001, e quem lá esteve teve a hipótese de constatar o sublime concerto da banda e a estonteante capacidade de variação de voz de Warrel sem qualquer falha, um vocalista único e insubstituível sem dúvida. Warrel Dane destacou-se também no seu projecto a solo, como líder e vocalista dos Sanctuary e ainda por ser responsável pelas famosas letras lunáticas dos Nevermore. Uma perda irreparável na comunidade Metálica. [R.I.P Warrel G. Baker].