sábado, 30 de junho de 2018

Madball - For The Cause (2018)


Provavelmente a banda mais importante e marcante do lendário Hardcore Nova-iorquino, falo dos ultra revoltados Madball que acabam de lançar o seu último álbum de seu nome “For The Cause”. Os Madball são praticamente uma instituição dentro do movimento Hardcore que passado muito tempo desde a sua origem continua inacreditavelmente actual e com propósito. “For The Cause” tem o condão de manter uma estimulante solidez musical na banda, riffs carregados de distorção, agressividade e atitude somando ao peculiar groove associado ao Hardcore. Liricamente a mensagem continua a ser sobre revolta e crítica social. No entanto tal como pode ser um ponto positivo a continuidade também tem aspectos negativos pois acaba por empurrar os Madball para um afunilamento musical onde a inovação dificilmente vai ter lugar. “Smile Now Pay Later”, “Old Fashioned”, “Evil Ways” e “Es Tu Vida” são na minha opinião as faixas mais conseguidas de “For The Cause”.

7.5/10

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Tomb Raider (2018)


Não passaram muitos anos após os “famigerados” filmes de Tomb Raider (2001 e 2003) com a ilustre Angelina Jolie no papel de Lara Croft, no entanto a imensa vastidão de ausência de ideias e de argumentos quase que obriga por si só a industria cinematográfica Norte-Americana a virar-se para os “reboots”, não sendo portanto surpresa para ninguém o surgimento deste “novo” “Tomb Raider”. Logo como ponto de partida “Tomb Raider” tem o “handicap” de ser uma adaptação de um jogo, e correndo o risco de estar a generalizar demasiado, parece-me a mim que ainda está para aparecer o primeiro filme inspirado num jogo que tenha sucesso. Um filme ultra aborrecido em que com a excepção dos primeiros 15 minutos, tudo é previsível, aliás dei por mim a pensar que até não seria particularmente difícil fazer um argumento do mesmo género ou quiçá melhor, tal não é a falta de profundidade do mesmo. Saliento por fim as várias sequências a roçar o plágio à trilogia inicial de “Indiana Jones” tal como a fraquíssima prestação de Alicia Vikander (a nova “Hollywood sweetheart”) no papel de Lara Croft.

5/10


terça-feira, 19 de junho de 2018

Pacific Rim: Uprising (2018)


Pacific Rim: Uprising” a inusitada sequela de “Pacific Rim”. Não sendo eu um fervoroso apreciador de Guillermo del Toro surpreendentemente até achei “Pacific Rim” um filme bastante razoável, em completo contraponto com “Pacific Rim: Uprising”, uma verdadeira tragédia cinematográfica. Uma história que alem de dar a sensação de ter como público-alvo pré-adolescentes parece também ter sido elaborada por alguém dessa mesma faixa etária, curiosamente até os actores que alem de serem mesmo muito novos parecem claramente pouco talhados para uma responsabilidade deste calibre. A edição e montagem do filme são péssimas e mesmo os efeitos visuais também não são nenhuma pérola. “Pacific Rim: Uprising” tem de facto o condão de descredibilizar em grande parte o primeiro filme, uma sequela mais que forçada e desnecessária, em suma mais uma penosa longa-metragem sem sentido, entediante com uma falta de credibilidade gritante. 

5/10

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Deadpool 2 (2018)


Um dos filmes que mais apreciei em 2018 até agora sem dúvida. Para quem viu o primeiro “Deadpool” e sentiu que as suas expectativas foram atingidas certamente também não vai ficar desapontado desta vez. Se é bem verdade que “Deadpool 2” também é um filme inspirado na BD, não é menos verdade que estamos a falar de um super-herói bastante peculiar, inconveniente, irritante, sarcástico, e completamente irresponsável, e mais uma vez brilhantemente interpretado por Ryan Reynolds. “Deadpool 2” tem acção quase infindável, comédia à lá carte e introdução de novos personagens que dão uma dose extra de criatividade ao filme, entre eles destaque para a interessante interpretação de Josh Brolin no papel de Cable (Cable é exactamente o oposto de Deadpool, sisudo, seco, compenetrado e com total ausência de sentido de humor). O ponto mais fraco do filme é a sua história pouco sofisticada e com pouca originalidade. 

7.5/10

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Game Night (2018)


Game Night” está catalogado como comédia, sim, pode ser uma supressa para quem já viu o filme mas é verdade. A comédia é em si própria um género cinematográfico com dificuldade acrescida para eu fazer uma crítica, porque de facto 9 em cada 10 comédias produzidas em Hollywood são na minha opinião filmes ridículos que falham por completo o seu objectivo primordial que é por o espectador a rir, posso afirmar convictamente que “Game Night” não foge a este cliché. “Game Night” é uma espécie de “The Game” (1997) versão comédia ligeira onde a história é basicamente a mesma mas com a adição de convenientes e altamente improváveis coincidências (muito ao estilo de “The Hangover”) que supostamente seriam hilariantes. “Game Night” é para mim, como de resto já estava à espera, mais do mesmo, um filme que segue uma fórmula predefinida e que não acrescenta absolutamente nada ao que já foi feito. 

5/10