quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Arch Enemy - Will to Power (2017)



Aí está mais um álbum de Arch Enemy, “Will To Power”. A banda que se caracteriza porque já desde há bastante tempo tem uma voz principal feminina com um potente gutural, Alissa White-Gluz sucedeu assim a carismática Angela Gossow. “Will To Power” vem na linha do seu desinspirado antecessor “War Eternal” de 2014, um álbum medíocre, sem ponta de criatividade e sem uma centelha de inspiração. Com a entrada do brilhante Jeff Loomis confesso que fiquei com alguma curiosidade sobre este “Will To Power” mas que se dissipou telegraficamente. “Will To Power” situa-se entre o Power Metal e o “Pop Metal” onde abundam os coros os longos e despropositados solos e uma falta de originalidade dramática para a banda em questão, “The Race” e “First Day In Hell” são talvez as únicas faixas ligeiramente acima da mediocridade generalizada.

5/10

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Danzig - Black Laden Crown (2017)



Glenn Danzig o mítico vocalista dos Misfits continua bem activo com o seu projecto Danzig onde “Black Laden Crown” é o seu mais recente álbum. Uma espécie de Dark Blues sobressai na base de Hark Rock mais uma vez em cada faixa como já nos habitou Danzig mas de facto após 7 anos de interregno seria de esperar um álbum muito mais consistente. “Black Laden Crown” é um álbum medíocre quer ao nível da composição musical quer ao nível da produção, exceptuando “Devil On Hwy 9”e “But A Nightmare” é uma verdadeira odisseia escolher uma música com o mínimo de consistência e substrato para já não falar da falta de criatividade que se vai acentuando afincadamente na banda. Em suma “Black Laden Crown” é um álbum que vai cair no esquecimento a uma velocidade alucinante e com todo o propósito.

5.5/10 

domingo, 10 de setembro de 2017

Paradise Lost - Medusa (2017)



Os Paradise Lost já foram uma das minha bandas preferidas, mas lá pelas alturas de “Host” desliguei-me por completo da banda e desde então que os vários álbuns se foram sucedendo sempre com a eterna promessa da “volta às origens”, mas pura e simplesmente nunca despertaram em mim o mínimo interesse. Mas eis que chega Setembro de 2017 e com ele “Medusa” o novo álbum da banda, e que álbum. “Medusa” talvez num registo um pouco mais Doom do que é habito capta e de que maneira a essência dos Paradise Lost, a voz rouca e penetrante Nick Holmes entrosada com os brilhantes riffs revivalistas do Gothic Metal dos anos 90 de Mackintosh elevam o álbum a um patamar que já não seria de todo espectável de atingir pela banda. “Medusa” consegue apresentar uma qualidade excelente praticamente em todas as faixas mas não posso deixar de destacar as fenomenais “Medusa”, “Blood & Chaos”, “Until The Grave” e “Symbolic Virtue”. Um fantástico regresso dos autores de “Draconian Times”. 

8.5/10

The Haunted - Strength In Numbers (2017)



Uma banda incontornável na comunidade Metálica são os The Haunted. No passado dia 25 de Agosto foi lançado o nono álbum da banda intitulado “Strength In Numbers” e logo nas primeiras audições foi notório que os “The Haunted” voltaram em grande estilo, o Thrash poderosíssimo borrifado com riffs de Death Metal soa melhor numa faixa do álbum do que dezenas de álbuns de Metalcore e Deathcore, muitos tentam mas poucos conseguem. Os The Haunted que por vezes são uma banda bastante subvalorizada puxam dos galões com este “Strength In Numbers”, e de que maneira, musicas como “Brute Force”, “Preachers Of Death”, “The Fall” ou “Means To An End” são do melhor que a banda já apresentou. Até o habitual handicap dos The Haunted (composições demasiado parecidas entre as faixas) é disfarçado por inteligentes mudanças de ritmo.

7.5/10

sábado, 9 de setembro de 2017

Queens of the Stone Age - Villains (2017)



Nunca foi uma banda consensual e muito menos uma banda que eu aprecie particularmente, falo de Queens of the Stone Age a propósito do seu recente trabalho “Villains”. Com o estrondoso sucesso de “Songs for the Deaf” os Queens of the Stone Age dificilmente mais alguma vez iriam passar despercebidos onde quer que fosse mas para meu espanto e já lá vão 15 anos foram ficando no “conforto” da “definição de “banda de culto” em vez de atingirem outro reconhecimento. Contribuíram decisivamente para isso os álbuns medíocres que foram havendo pelo caminho na minha opinião, “...Like Clockwork” e “Era Vulgaris” são exemplos perfeitos disso mesmo. Chegados a 2017 e com este “Villains”, ao ouvir as 3 faixas iniciais pensei que afinal algo haveria mudado e que os QOTSA tinham voltado ao excelente Hard Rock ritmado pulverizado com Stoner rápido, foi no entanto uma pequena amostra, as faixas seguintes de “Villains” são um lento e penoso aborrecimento, músicas fracas e “Vulgaris”. Destaco como já mencionei "Feet Don't Fail Me", "The Way You Used to Do" e "Domesticated Animals" que de facto não mereciam um álbum tão medíocre a acompanha-las.

6/10