quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows (2016)



Possivelmente a critica mais difícil que já escrevi. Falo de Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, sim mentes brilhantes em Hollywood decidiram que o filme Teenage Mutant Ninja Turtles de 2014 precisava de uma sequela . Nem sei por onde começar, acredito que na perspectiva de um miúdo de 10 anos o filme até seja bastante simpático mas nada mais que isso. Mais uma torrente de efeitos especiais, acção completamente despropositada, muita luz, muitas cores, uma história básica e sem qualquer resquício de lógica e imprevisibilidade, interpretações deploráveis…etc. e podia continuar. A sex-symbol Megan Fox a demostrar toda a sua gigante falta de qualidade enquanto actriz. Enfim, uma espécie de atentado á sétima arte. 

4/10

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Pain - Coming Home (2016)



A “roupagem” mais “soft” do camaleónico Peter Tägtgren, falo do novíssimo álbum dos PainComing Home”. Peter Tägtgren é somente o líder e fundador dos carismáticos Hypocrisy e por entre múltiplos projectos e produções apareceram estes Pain, com um som baseado numa centrifugação de Symphonic Metal com Eletronic e Industrial e neste “Coming Home” até com milimétricas doses de Psychedelic e até Country. No entanto se é verdade que os Pain tiveram a sua origem assente numa espécie de “lufada de ar fresco” no som mais pesado na altura, passados todos estes anos este “Coming Home” deixa bastante a desejar, faltam músicas marcantes, falta evolução no tipo de som da banda, falta modernização, os refrões “catchy” só por si já não fazem milagres. “Call Me”, “Black Light Satellite” e “Final Crusade” são os meus destaques ainda assim. “Coming Home” esta longe, bem longe da qualidade dos aclamados “Nothing Remains The Same” e “ Dancing With The Dead”, um álbum que rapidamente se vai esfumar e não deixar marca.

6/10

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Meshuggah - Koloss (2012)



Está perto muito perto de sair o novíssimo álbum dos Meshuggah mas por enquanto o ultimo álbum de originais da banda continua a ser “koloss” e que álbum, se em “Obzen” já sobressaía a técnica apuradíssima projectada numa demolidora vaga de peso “koloss” é uma espécie de aperfeiçoamento do que a banda já vinha fazendo. Musicas como “The Demon's Name Is Surveillance”, “Marrow” ou “Break Those Bones Whose Sinews Gave It Motion” são verdadeiras descargas de pura energia com riffs graves e complexos e os característicos e carismáticos contratempos tão elogiados nos Meshuggah. É verdade que os Meshuggah tem um tipo de som difícil de absorver por vezes até interpretado como sendo monótono e demasiado mecânico mas também não será difícil reconhecer a sua capacidade de evolução mantendo-se fieis a todas a suas principais características. “Koloss” pode muito bem ser um patamar difícil de voltar a atingir ou até ultrapassar, é que vamos ver daqui a um mês. 

8/10 

sábado, 10 de setembro de 2016

W. A. K. O. - The Road of Awareness (2011)



Sem exageros posso afirmar que os W.A.K. O. são uma das mais promissoras e interessantes bandas portuguesas. “The Road of Awareness” remonta já a 2011 e é o segundo álbum da banda, declarando as suas influências sem nenhuma intimidação e explanando o seu som algures entre o Thrash Metal moderno (Lamb Of God) e o Death Metal e até umas nuances de Djent. Este segundo álbum falta o factor surpresa do primeiro é certo mas parece ter sido concebido com mais critério e para ser assimilado devagar, quando a estreia é estonteante como foi o caso dos W.A. K. O. torna-se bastante difícil superar as espectativas criadas. O senão deste “The Road of Awareness” é na minha opinião o menor fulgor do Thrash carregado de Groove que tanto impressionou em “Deconstructive Essence” pois se indubitavelmente este álbum é tecnicamente mais apurado perde em termos irreverencia quando comparado com o álbum de estreia. Uma banda que tem tudo para uma carreira consistente e em crescendo.

7/10

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sinsaenum - Echoes of the Tortured (2016)




O verão costuma ser “tímido” em novidades musicais interessantes, diz a norma que se empurre os lançamentos de álbuns lá para Setembro/Outubro e aí sim vão começar a “chover” novidades. Ainda assim já em pleno agosto os Sinsaenum lançaram o seu novo álbum intitulado “Echoes of the Tortured”, um álbum assente no muito popular e bem aceite Blackened Death Metal, mais uma das múltiplas vertentes do Death Metal actual, as ramificações começam a ser difíceis de acompanhar. “Echoes of the Tortured” tem uma produção invejável com uns riffs sujos de Black Metal mas transformados em Death, no entanto a monotonia vai crescendo a cada audição, faltam músicas de destaque, falta inovação falta uma característica marcante que defina estes Sinsaenum. Também não concordo com a abordagem de haver uma intro antes de cada música ficando o álbum com 21 faixas, na minha opinião é mais um factor a contribuir para a monotonia deste “Echoes of the Tortured”. 

6.5/10