sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

The Disaster Artist (2017)



Como prometido aqui está a crítica a “The Disaster Artist”. Não se trata propriamente de uma sátira a “The Room”, é em vez disso uma espécie de minibiografia de Tommy Wiseau, evidenciando de maneira bastante depurada como surgiu “The Room”. Penso que “The Disaster Artist” é uma ideia fenomenal que apresenta uma originalidade e criatividade invulgares nos dias de hoje, “The Disaster Artist” dá-nos a tão merecida explicação da origem de “The Room”, uma filme tão particularmente medíocre que gerou uma espécie de culto à sua volta. James Franco é simplesmente brilhante no papel de Tommy Wiseau (não é nada fácil representar assim tão “mal” propositadamente). Já o seu amigo de longa data Seth Rogen continua a “viver” da influência de Franco para permanecer na indústria cinematográfica porque de facto talento é coisa que nunca soube o que é. “Um filme com algum humor” mas sempre com o enfase na persistência de Tommy Wiseau na perseguição do seu sonho.

7.5/10

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

The Room (2003)



Entroncado na próxima critica temos “The Room”, um verdadeiro caso de estudo no cinema. “The Room” é um filme independente protagonizado/dirigido e produzido por Tommy Wiseau (uma figura enigmática), e depois de ter dado milhões de prejuízo começou a ser uma espécie de filme de culto sendo por estes dias um filme que está nas bocas do mundo. Chamar a “The Room” um filme já é só por si uma afirmação ousada tal não é o amadorismo presente no mesmo, é difícil descrever o quanto são más as interpretações (nunca vi nada tão decrepito nem sequer lá perto) o próprio Tommy Wiseau tem um Inglês muito duvidoso, a realização é para lá de péssima e o argumento uma verdadeira catástrofe, Se “The Room “ fosse um filme para não ser levado a sério poderia até ser uma brilhante e original comédia, o grande problema é que não é o caso, uma sério candidato ao pior filme de sempre, ou pelo menos à estravagância mais cara de sempre por parte do excêntrico Tommy Wiseau.

2/10

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Justice League (2017)



Mais um filme inspirado em BD mas desta vez da DC Comics, falo de “Justice League” que é um espécie de sequela de “Batman v Superman: Dawn of Justice”, no entanto muito pior. É difícil mesmo muito difícil ao espectadores sentirem empatia por algum dos personagens do filme, desde o insipido Batman, o adolescente Flash, o “bad boy” Aquaman, à “modelo” Wonder Women, talvez o menos mau seja mesmo Cyborg. E o que dizer do vilão (Steppenwolf), um vilão sem qualquer tipo de carisma, aborrecido e previsível. Nem os efeitos visuais escapam pois para o tipo de filme em questão poderiam e deveriam ter uma qualidade inquestionável o que não é de todo o caso. Nem Amy Adams consegue por um pouco de “realismo” e de postura no filme. Uma verdadeira espiral negativa para Zack Snyder que já provou que consegue fazer melhor e com menos orçamento. 

5/10

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Thor: Ragnarok (2017)


O novo filme de Thor baseia-se na história da destruição de Asgard pela temível Hela (deusa da morte), e sendo esta uma das melhores histórias sobre o Deus Nórdico existentes na BD, tinha alguma curiosidade para ver o filme. O grande problema de “Thor: Ragnarok” é que inacreditavelmente é uma comédia, ou, há pelo menos uma forte tentativa (frustrada) disso por parte da realizadora o que só por si dizima logo qualquer hipótese que o filme pudesse ter de ser um filme de qualidade. Ao contrário de “Deadpool” por exemplo, Thor não é nem nunca foi uma personagem engraçada tal como não o são Loki e Hela, junta-se a isto o facto do filme se passar num ambiente que nada tem de obscuro e sombrio como pede a história em questão, “Thor: Ragnarok” é apenas mais um exemplo que actualmente existem os meios (efeitos visuais de excelência) mas falta a inteligência e maturidade para a adequada execução deste tipo de filme, um filme inspirado em BD não tem necessariamente de ser “infantilizado”, basta vermos Watchmen ou Sin City para se perceber isso mesmo. Uma nota ainda para a estapafúrdia banda sonora do filme para reforçar ainda mais a falta de “seriedade” do filme. 

6/10

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Battle Of The Sexes (2017)



Battle Of The Sexes” é baseado numa história verídica que remonta a 1972 quando ocorre o mítico encontro de Ténis entre Billie Jean King (Emma Stone) e Bobby Riggs (Steve Carell) encontro esse que se tornou um marco histórico no desporto pela importância que teve no movimento liberal feminino dos anos 70 e as suas consequências para como as mulheres começaram a ser vistas a partir daí no mundo do desporto. Pode-se destacar desde logo as brilhantes interpretações dos dois protagonistas que basicamente “carregam” o filme de início ao fim, pois de facto não há grande conteúdo para uma longa-metragem acerca deste acontecimento, talvez se justificasse um documentário, porventura faria até mais sentido. 

6.5/10