sexta-feira, 30 de junho de 2017

Dawn Of Ashes - Daemonolatry Gnosis (2017)



Dawn Of Ashes, outrora a banda mais promissora de Aggrotech até ao seu som actual…uma espécie de Cradle Of Filth com uma voz mais decente. “Daemonolatry Gnosis” é o novo álbum que completa a total transformação dos Dawn Of Ashes, longe vão os tempos do sensacional “The Crypt Injection”, pouquíssimo tempo depois disso a banda decidiu caminhar em direcção ao Metal e depois de deambular por vários sub-estilos parece ter assentado agora com este “Daemonolatry Gnosis”. O álbum não tem nada mas mesmo nada de inovador, uma sequência de músicas insipidas assente num Black Metal (versão Dove) com uma vasta dose de sinfonia, orquestra e coros, uma bateria que aparenta estar sempre no mesmo ritmo em todas as faixas e uma total falta de criatividade. “Daemonolatry Gnosis” está e de que maneira colado aos últimos álbuns de Cradle Of Filth que já de si não tem uma gota de originalidade. Perdeu-se porventura aqui uma grande banda de Aggrotech para nascer uma banal banda de Metal.

4.5/10

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Anathema - The Optimist (2017)



Os Anathema acabam de lançar “The Optimist” saiu no passado dia 9 de Junho. Eu não tinha qualquer tipo de optimismo acerca de “The Optimist” e depois ouvir o álbum veio-se a comprovar que tinha razão. Os Anathema outrora uma banda emblemática do Doom Metal foi mudando sucessivamente a pele ao longo dos tempos até chegar a uma espécie de Rock Progressivo/Ambiental. “The Optimist” é apenas o mais trabalho mais recente neste registo que já vem pelo menos desde “A Natural Disaster”, dando a minha opinião sem qualquer tipo de rodeios, por muito que seja meritório arriscar numa mudança de estilo os Anathema não se conseguiram valorizar, talvez porque por vezes haver uma colagem demasiado obvia aos Radiohead ou talvez por haver uns Opeth, Riverside ou Porcupine Tree a demostrarem aos Anathema que eles não são mais do que uns principiantes no que toca ao Progressivo. “The Optimist” é mais uma sucessão de músicas em que nada se destaca nem nada nos prende a atenção, “Leaving It Behind” é ainda assim a faixa menos asséptica. 

5/10

Iced Earth - Incorruptible (2017)



Não é nem de longe nem perto um estilo que eu aprecie nos dias que correm (Power Metal), ainda assim o chamado US Power Metal é um pouco diferente e o seu grande bastião são sem dúvida os Iced Earth. A banda que teve nos anos 90 a sua época de ouro chega agora a 2017 com “Incorruptible” depois de inúmeras mudanças de line-up. “Incorruptible” tem de facto uma qualidade que é difícil de encontrar nos últimos trabalhos “recentes” dos Iced Earth, o groove característico está de volta na guitarra ritmo tal como as variações de voz que têm marcado as melhores músicas da banda. “Incorruptible” tem também uma produção de excelência que teve mais uma vez a cargo da grande “alma” da banda Jon Schaffer. As duas “pseudo baladas” (“Raven Wing” e “Brothers”) e o single “Seven Headed Whore” são as faixas que mais prenderam a minha atenção neste “Incorruptible”.

7/10

Ajattara - Lupaus (2017)



Depois de uma ausência de 6 anos eis que os Ajattara estão de volta. “Lupaus” é novo álbum da banda Finlandesa que tem uma carreira já bastante sólida e é sem dúvida um nome incontornável no Metal Finlandês. Os Ajattara abraçaram o Black Metal mas de uma maneira muito própria e “Lupaus” é apenas o mais recente exemplo disso, um Black Metal melódico e ritmado indissociável da voz feroz e rasgada de Ruoja que se faz ouvir sempre em Finlandês como é hábito. “Lupaus” contem também fortes influências pagãs e de Folk Finlandês e são até audíveis algumas semelhanças com Amorphis em algumas faixas. Os Ajattara conseguiram mais uma vez expor toda a sua qualidade em “Lupaus”, um álbum cru, puro e ritualístico. “Sina” e “Amen” são na minha opinião as melhores faixas.

7/10

domingo, 25 de junho de 2017

Stoppenberg - This Is War (2017)



Continuando ainda com os Stoppenberg saiu no passado dia 5 de Abril o seu último trabalho intitulado “This Is War”. Mais uma vez o conceito do álbum é temática militar e desta vez com maior uso de vocalizações, quanto à parte instrumental “This Is War” não tem nada de significativamente diferente do seu antecessor “Assault”, poderosíssimas linhas de baixo e uma passagem do Techno/Industrial para primeiro plano em detrimento do EBM que cada vez mais se torna uma imagem de marca da banda. “Fearless” é na minha opinião a melhor musica dos Stoppenberg até há data, mas temas como “Attack”, “Slay That Thing” e “Hostile” vão de certeza marcar posição neste estilo particular. 

7/10