É torturante (sim torturante é a palavra certa) cada vez mais torturante
ouvir cada álbum novo de Marilyn Manson.
E ai esta mais um “The Pale Emperor”
continua a decadência lógica em que tornou a carreira dos Marilyn Manson desde “The
Golden Age Of Grotesque”, os álbuns vão-se sucedendo desde essa altura e a mediocridade
salta ao “ouvido”, musicalmente não tem nada de novo, há muito que se perdeu a
distorção bizarra e o Industrial
multifacetado quase esculpido propositadamente para a banda que existia no
genial “Antichrist Superstar”, dando
agora lugar a uma espécie de Glam Rock deprimente
mais suave que Lenny Kravitz, em que
as musicas se sucedem sem deixarem marca e em que a bateria parece sempre no
mesmo ritmo durante horas a fio. Marilyn
Manson transformou-se numa banda banal e sem chama desde há uns anos a esta
parte, definha lentamente desde que renegou a agressividade do Industrial e a esquizofrenia da distorção.
4.5/10
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