Os Slipknot são sem dúvida uma banda a que
ninguém fica indiferente. Amada pelas gerações que acompanharam o “boom” do “Nu-Metal” e odiada pelos metálicos mais
old-school. Para mim nos “bastidores”
da parafernália das máscaras, dos fatos, dos elementos “extra”, há sem dúvida música
com qualidade, dizer o contrário seria mera hipocrisia. Este quinto álbum chega
no êxtase de turbulência da banda, muitos projectos paralelos dos seus
principais elementos (Stone Sour, Scar The Martyr etc.), a saída do
baterista Joey Jordison e o desaparecimento
(R.I.P.) do seu baixista Paul Gray,
por todas essas razões eu presumi que “All
Hope Is Gone” iria ser o último álbum da banda, no entanto estava enganado.
Este “5: The Gray Chapter” (uma
clara alusão a Paul Gray) provou vir
a ser uma das boas surpresas de 2014, não é um álbum consensual nem que fique
no ouvido à primeira audição…longe disso mas não deixa de ser um álbum bastante
conseguido. Há de tudo um pouco, desde as músicas mais directas (típicas da
banda) como “Lech” e “Custer” às mais melódicas como “Override” e “The One That Kills The Least” e á profundidade de “The Negative One”. Pode-se dizer que a dificílima
mudança de baterista foi um sucesso e que os Slipknot sobreviveram á anunciada “morte” do Nu-Metal com distinção.
7.5/10
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