sexta-feira, 15 de abril de 2016

The Algorithm - Brute Force (2016)



E como já tinha sido devidamente anunciado ai está o sucessor de “OCTOPUS4” por parte dos The Algorithm. O álbum intitula-se “Brute Force” e como já vem sendo hábito é bastante atractivo para quem procura novas sonoridades, a mistura explosiva de electrónico com riffs do espectro Djent resulta num som indubitavelmente inovador. No entanto este “Brute Force” não me parece que atinja os níveis de qualidade de “OCTOPUS4”, talvez por excesso de eletrónico e por consequência redução de poder do Djent ou talvez uma utilização de um tipo de som eletrónico demasiado ambiental em vez de assentar no ritmo. Ainda assim musicas como “Userspace”, “Rootkit” ou “Trojans (Hard Mode)” dificilmente nos deixam indiferentes. Por fim uma curiosidade, bem a propósito, para a temática completamente mergulhada na informática em todo o álbum, quer nos nomes das músicas quer na arte gráfica do mesmo. 

7/10

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Rotting Christ - Rituals



E depois do espectacular “Kata Ton Daimona Eaytoy” a grande decepção de 2016 até agora é o novíssimo álbum dos gregos Rotting Christ que dá pelo nome de “Rituals”. Era grande muito grande a minha espectativa para este “Rituals” pois o seu antecessor “Kata Ton Daimona Eaytoy” pode muito bem ser considerado o melhor álbum da banda. Os Rotting Christ sempre nos ofereceram um som muito característico assente no Black Metal e quase em paralelo com a evolução do afamado Black Metal Norueguês mas com as suas particularidades, foram eles próprios também evoluindo de álbum para álbum até chegar ao ponto mais refinado dessa mesma evolução no já referido ultimo álbum. No entanto este “Rituals” como o próprio nome indica parece mais uma sequência de rituais com uma banda sonora a cargo dos Rotting Christ, e ainda para piorar a situação isto já tinha sido tentado antes (com reduzido sucesso diga-se) em “Sanctus Diavolos”. Quando nada o fazia prever penso que este “Rituals” é um passo atras na sólida carreira dos Rotting Christ. Uma menção para a arte gráfica do álbum que é de facto de grande nível. 

5.5/10

Ihsahn - Arktis. (2016)



E já é o sexto álbum de Ihsahn, o multifacetado vocalista e fundador dos míticos Emperor. “Arktis” aterra em 2016 depois de 2 álbuns que deixaram bastante a desejar, “Eremita” e “Das Seelenbrechen”. “Arktis” parece transportar-nos para os bons velhos tempos de “The Adversary” o primeiro e na minha opinião ainda o melhor trabalho de Ihsahn. A pausa de 3 anos aparenta ter feito bem a Ihsahn que parece ter repensado o caminho musical pretendido, “Arktis” não foge ao já habitual progressivo experimental completamente aberto a influências longínquas do Metal, no entanto desta vez Ihsahn não hesitou em dar mais proeminência ao progressivo mais “clássico” por assim dizer, em varias músicas do álbum, e um piscar de olhos ao Avant-garde facilmente reconhecido em “South Winds” ou em “Frail”. Em suma um álbum de demorada “digestão” mas com densidade e qualidade.

7/10


sábado, 9 de abril de 2016

Amon Amarth - Jomsviking (2016)


Provavelmente a banda com mais “hype” no metal nos últimos anos esta de volta com este “Jomsviking”. Acredito que quem começou a ouvir recentemente Amon Amarth fique impressionado com o álbum mas quem já segue a carreira desta banda á alguns anos dificilmente se vai entusiasmar com este ”Jomsviking”. Em termos de execução é difícil apontar erros ao álbum tal como já é hábito nos Amon Amarth, o grande problema que se vem agravando no seio da banda é a concepção dos álbuns, a criatividade aparenta escassear e muito. “Jomsviking” não tem nada, mas mesmo nada que não se tenha já ouvido em álbuns anteriores, e apos 3/4 audições começa a tornar-se aborrecido. Não sei qual o caminho que os Amon Amarth vão seguir e acredito que seja difícil, mas tem forçosamente de haver uma lufada de ar fresco no habitat da banda, a formula Death Metal/Viking Metal esta completamente extenuada. 

6.5/10 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Firespawn - Shadow Realms (2015)



Só podiam mesmo ser Suecos, eis a novíssima banda de Death Metal, os Firespawn. Mesmo no final de 2015 estes Firespawn lançam para o mundo o seu primeiro álbum de originais, e em boa hora o fizeram, “Shadow Realms” é O verdadeiro álbum de puro Death Metal Sueco, para quem tinha saudades de ouvir um álbum de qualidade deste género muito especifico não pode deixar passar “Shadow Realms”. Desde os riffs carregados de groove aos solos completamente embebidos de Death Metal bastante old school, á típica voz gutural mas ainda assim deveras perceptível. “The Emperor”, “Lucifer Has Spoken” ou “Hal Hail” são músicas que facilmente vão engrandecer a longa e vasta história do Death Metal de certeza. Todo o álbum é visceral e cativante e dificilmente se consegue ficar por apenas uma audição. Uma banda acabada de nascer e com um futuro bastante promissor.



8/10