quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Dunkirk (2017)



É o meu realizador preferido desde há muito tempo e ao mesmo tempo o grande mestre da realização do séc. XXI na minha opinião, falo pois claro de Christopher Nolan. Dito isto e tentando ser imparcial (não é fácil) posso afirmar com clareza que ainda não foi com “Dunkirk” que Nolan nos entregou um filme de fraca qualidade. “Dunkirk” conta a história da famosa retirada britânica da cidade francesa do mesmo nome em plena 2ª guerra Mundial. Em termos de realização, realismo e de fotografia o filme roça o perfeito, faltando por certo um argumento mais denso mas Nolan desta vez estava “preso” pelos incontornáveis factos históricos. “Dunkirk” é dividido em 3 perspectivas (o mar; a terra e o ar) que sendo distintas se completam, e cativam ainda mais o espectador para centrar a sua total e completa atenção no filme. Apesar da acção contínua e desenfreada “Dunkirk” acaba por não ser bem um filme de guerra mas antes uma espécie de “filme de sobrevivência”. 

8/10 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

The Conjuring 2 (2016)



The Conjuring 2” foi um filme que vi recentemente apesar de ser de 2016, não porque estar desconfiado do mesmo (ate porque reconheço qualidade no seu antecessor), mas porque de facto Terror é para mim um estilo cinematográfico pouco atraente. Posso no entanto afirmar com certeza que tal como “The Conjuring”, “The Conjuring 2” superou as minhas expectativas. Mais uma vez o casal Ed e Lorraine Warren (Vera Farmiga, Patrick Wilson) vão em auxílio de uma família que se diz assombrada, desta vez numa Londres em modo "vintage" que só por si dá um ambiente sinistro ao filme,  tentando provar a veracidade dos relatos que receberam, enviados pela comunidade católica numa espécie de alta autoridade na área cinzenta dos espíritos demoníacos. Ao contrário de muitos outros filmes do género, “The Conjuring 2” tem uma excelente base de realismo (dentro do possível), um argumento básico mas credível e interpretações convincentes. Um bem filme mesmo para quem não é apreciador do género.   

7/10

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Life (2017)



Os filmes de Sci-Fi estão na moda sem dúvida e 2017 tem sido um ano recheado. “Life” é apenas mais um exemplo disso, o enredo do filme assenta num grupo de cientistas que na “International Space Station” recebem provas concretas da possibilidade de haver vida em Marte, no entanto essas “provas” revelam-se particularmente perigosas. Se a parte inicial do filme até promete e é bastante apelativa para o espectador “Life” deteriora-se a uma velocidade avassaladora a partir daí, dando a sensação que não tem nada de novo nem de interessante para apresentar. As personagens além de muito fracas (tais como as interpretações das mesmas) não podem justificar as disparatadas e ilógicas acções do filme. Supostamente as pessoas que são enviadas neste tipo de missões são verdadeiros génios nas suas respectivas áreas, no entanto cinematograficamente isto teima em não ser comprovado. Um filme demasiado conveniente e batido e que nem o consagrado Jake Gyllenhaal consegue salvar da mediocridade. 

6/10

domingo, 3 de setembro de 2017

King Arthur: Legend of the Sword (2017)


Um assunto já bastante explorado é a lenda da espada Excalibur e desta vez é o “sui generis” Guy Ritchie a pegar no tema. O filme intitula-se “King Arthur: Legend of the Sword” e inacreditavelmente foi uma boa supressa. Guy Ritchie dá uma nova vida a já referida lenda com a sua original realização, é incrível que até num filme Épico/Fantástico parece que continuamos no meio de rufias britânicos. O Rei Arthur é protagonizado pela estrela da série “Sons of Anarchy” (Charlie Hunnam) e não sendo um papel com uma exigência elevada foi interpretado com segurança. “King Arthur: Legend of the Sword” não é um filme de culto ou com várias camadas de profundidade, mas sim um filme despretensioso com acção sempre presente e uma espécie de humor próprio também usual nos filmes de Guy Ritchie.

7/10

sábado, 2 de setembro de 2017

Guardians of the Galaxy Vol. 2 (2017)



Espero o dia que seja barrado à porta do cinema pois o filme que decidi ir ver é para menores de 12 anos. “Guardians of the Galaxy Vol. 2” Podia muito bem ser esse filme sem dúvida, mais uma vez uma genial equipa de efeitos visuais vê o seu trabalho completamente obliterado por uma história risível e inconsequente, por personagens assépticos e amorfos e umas patéticas tentativas de introduzir comédia lá pelo meio. Já no primeiro filme “Guardians of the Galaxy” isto tudo se verificava para não tão acentuadamente, e nem sequer a essa fraca qualidade serviu de bitola para esta sequela. “Guardians of the Galaxy Vol. 2” É uma verdadeira amálgama de luz e de cor infantilizada onde facilmente se perde a noção do que esta a acontecer nas partes mais “movimentadas”. As prestações dos actores também roçam o miserável para não destoar do resto, mais uma épica BD transformada numa pilha de lixo.

5/10