segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Witchery - I Am Legion (2017)



Witchery, uma banda que aprecio particularmente, apenas um ano depois do seu último trabalho volta à carga com o novíssimo “I Am Legion”. Os Witchery continuam no seu estilo muito próprio, um Thrash carregado de Old School mas sempre com uma temática e uma vocalização a “gritar” Black Metal, sempre foram na minha opinião uma banda fortíssima em termos de guitarristas e isso não se modificou em “I Am Legion”, riffs verdadeiramente infernais e carismáticos do melhor que há no Thrash Metal continuam a ser o fio condutor dos Witchery como se pode comprovar facilmente em faixas como: “Welcome, Night”, “Dry Bones”, “Seraphic Terror” e “An Unexpected Guest”. Os Witchery nunca foram e provavelmente nunca serão uma banda revolucionária ou pioneira num determinado estilo no entanto tornaram-se verdadeiramente implacáveis no seu “habitat natural”.

7.5/10

domingo, 12 de novembro de 2017

Communic - Where Echoes Gather (2017)



Communic, a banda que tem vivido um pouco na sombra dos Nevermore mas com a extinção destes pode ter agora outro tipo de destaque. A espera foi longa (6 anos) mas os Communic estão de volta com “Where Echoes Gather”, um álbum conceptual e bastante ambicioso composto por várias músicas que tem duas partes, mantendo o seu estilo muito próprio de Metal Progressivo com umas breves passagens pelo Power ou pelo Thrash. “Where Echoes Gather” tem sem dúvida alguma qualidade mas parece-me a mim que poderia ser o álbum chave para a banda Norueguesa assumir outra importância no espectro Metálico Europeu. “Where Echoes Gather, Pt. 1: Beneath the Giant” é para mim a única musica que sobressai no álbum, que como já referi tem qualidade (tecnicamente é intratável como já é habito nos Communic) mas não tem genialidade, e que apos algumas audições se vai tornando aborrecido, provavelmente pela falta de variedade entre as faixas.

6.5/10

domingo, 5 de novembro de 2017

Moonspell - 1755 (2017)



Depois do que foi para mim uma grande desilusão com “Extinct” os Moonspell estão de volta, e se há mérito para a mais reconhecida banda de Metal portuguesa é precisamente a sua capacidade de se reinventarem, pois saiu na passada sexta-feira “1755” e desta vez os Moonspell mudaram tudo sem dúvida. Completamente diferente de “Extinct”, “1755” Como se percebe pelo nome é um álbum conceptual sobre o devastador terramoto que se abateu sobre Lisboa nesse preciso ano e pela primeira vez na sua já longa carreira completamente cantado em português. Estava bastante curioso sobre como iria soar este “1755” confesso, e se nas primeiras audições parece soar estranho, a conclusão é que o álbum tem de facto qualidade e sentido. Não renegando a sua matriz de Gothic Metal, “1755” está carregado de arranjos Sinfónicos e orquestrais (tão comuns em bandas como Therion ou Septicflesh) e coros que dão uma vertente obscura e religiosa que assenta e de que maneira no tema do álbum. Destaco “1755”, “Abanão”, “Ruínas” e “Todos Os Santos” como as melhores faixas.

7.5/10

Heart Attack - The Resilience (2017)



Já foi aqui referido por variadíssimas vezes que a França se tem destacado na música mais pesada, os Heart Attack são apenas e só mais um exemplo disso. No passado mês de Março saiu precisamente o segundo álbum da banda intitulado “The Resilience”, num registo que varia entre o Groove Thrash Metal e o Hardcore, típico de Lamb Of God ou até dos últimos álbuns de Testament, ou seja, um Thrash moderno, mais rápido e com uma sonoridade mais grave, ainda reminiscente do legado dos Pantera. Não sendo um álbum particularmente rico em variedade ou originalidade “The Resilience” é no entanto um álbum bastante conseguido com riffs rasgados e apelativos e uma secção rítmica com uma técnica muito apurada. “Burn My Flesh”, “Fight To Overcome”, “Sound And Light” e “Disorder” são músicas que ficam quase instantaneamente no ouvido de um qualquer apreciador de Thrash Metal com uma facilidade incrível. 

7/10

Espelho Distópico 2 anos depois.





10 De Outubro de 2015, é esta a data que marcou o surgimento do Espelho Distópico. Mais um ano se passou com muita crítica e com um significativo (mas ainda não o ideal) aumento de posts no Blog. Queria mais uma vez agradecer a quem perde algum do seu tempo a deambular pelo blog e também aos prestáveis colaboradores (ExtinThor e Maffyduck) com quem espero poder contar para mais futuras colaborações. O Espelho Distópico tem como objectivo ser um Blog dinâmico e desafiante, portanto para o próximo ano as metas habituais vão continuar (mais leitores e mais posts) mas também vão acontecer algumas mudanças estruturais, espero ainda contar com a participação de novos colaboradores. O Espelho Distópico vai continuar atento e contundente para mais um ano.