Vinte e quatro anos depois do icónico épico ‘Gladiator’, (a par de ‘Braveheart’) talvez mesmo o melhor épico do cinema moderno surge a sequela ‘Gladiator II’. Uma sequela tal como muitas outras nos últimos tempos, inesperada, pouco aguardada e especialmente pouco requisitada. Mas apesar de tudo vamos tentar a abordagem mais construtiva possível, ‘Gladiator II’ não é um filme medíocre e talvez até se possa considerar um filme acima do satisfatório, a sua execução dificilmente pode ser criticada, existe um visível esforço de tornar o filme legitimo deixando de lado os ridículos e inconvenientes apartes humorísticos que apenas retiram credibilidade, a acção desenvolve-se numa cadência pautada pelo equilíbrio e os efeitos visuais vão muito para além do aceitável. Dito isto parece inverosímil que ‘Gladiator II’ tal como o seu antecessor não seja um filme de excelência, pois, mas nunca poderia ser porque o seu argumento nem sequer é medíocre, não passa mesmo de um plágio mal dissimulado de ‘Gladiator’, basicamente a mesma história com alguns (poucos) pormenores contextuais diferentes. Pode-se então concluir não existia uma narrativa como o mínimo de “ que justificasse um segundo filme uma conclusão facilmente perceptível dado que ‘Gladiator’ conta-nos uma história onde o ciclo se fecha. O último destaque negativo vai para as interpretações, se Denzel Washington/Macrinus e Pedro Pascal/General Acacius ainda se podem queixar que as suas personagens foram obviamente mal escritas e mal delineadas o que dizer da péssima interpretação de Paul Mescal na pele de Lucius (o protagonista), compara-la de alguma forma com o brilhante papel de Russell Crowe/Maximus em ‘Gladiator’ é puro sacrilégio.
6.5/10
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