sábado, 20 de agosto de 2016

Money Monster (2016)



Mais um filme a aproveitar a derrocada do sistema bancário como tema, e bem muito bem aliás Money Monster pega num tema bastante interessante apresenta um argumento criativo e muito actual. Será dos primeiros filmes em que Jodie Foster esta sentada na cadeira de realizadora se não mesmo o primeiro e nesse caso é uma estreia conseguida. O que faz decrescer a qualidade do filme são as fraquíssimas interpretações de Jack O'Connell (Kyle Budwell) e Julia Roberts (Patty Fenn) e a menos má ainda assim sem grande chama de George Clooney (Lee Gates). A juntar a isto ainda há a parte da credibilidade pois desde a nada convincente actuação da polícia em casos de rapto e toda a parte final do filme quase surreal, partindo do princípio que Money Monster é um filme em que o “fantástico” não tem lugar, tem erros que até os próprios produtores do filme terão dificuldade em não admitir. Em conclusão um filme com uma ideia certamente interessante mas que tem falhas graves na sua execução.

6.5/10

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Hail, Caesar! (2016)



Hail, Caesar! É o novo filme dos irmãos Coen, de quem eu não sou particularmente fan devo desde já salientar. O filme assenta na personagem de Eddie Mannix (Josh Brolin) e na sua capacidade inata de resolver “problemas” num estúdio de cinema dos anos 50, e a história do filme pouco mais acrescenta do que isto, um filme na toada de “Burn After Reading” em que a sátira é o prato principal e que as personagens e a suas respectivas interpretações podem fazer toda a diferença. Talvez seja esse o pecado deste Hail, Caesar! Pois se Josh Brolin e Ralph Fiennes estão em bom plano as outras interpretações não se destacam pelo menos não ao nível que o filme pedia. Em suma um filme pouco cativante que tem a sua originalidade mas que perde em grande escala para outros filmes com o mesmo tipo de humor. Destaque a excelência no guarda-roupa usado.  

6/10

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Black Label Society - Catacombs Of The Black Vatican (2014)



Uma banda muito mas mesmo muito especial, daquelas que não se pode comparar com nenhuma outra porque nenhuma outra tem um som remotamente parecido. Falo dos Black Label Society e do seu mentor e fundador Zakk Wylde. Os Black Label Society são uma espécie de ultimo bastião do “Southern”, assentando num estilo que é um hibrido de Metal/Rock/Post-Grunge mas que nem se consegue bem explicar sem ser a dar como exemplo os próprios BLS.  “Catacombs of the Black Vatican” é o último álbum da banda e já remonta a 2014, era difícil para não dizer impossível superar “Order  Of The Black” (na minha opinião o álbum mais consistente da banda) no entanto esperava melhor, se as guitarras continuam com o habitual e “guloso” Southern Groove inimitável, vão faltando mais músicas ao nível de “Fields of Unforgiveness” que se tornou instantaneamente um clássico da banda. “Catacombs of the Black Vatican” tem todas as características habituais dos Black Label Society, mas ao longo do álbum faltam talvez o peso e rapidez de outros tempos. 

6.5/10

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Bloodbath - Grand Morbid Funeral (2014)



É com bastante pena minha que vou começar a falar dos Bloodbath com este “Grand Morbid Funeral”. Os Bloodbath tem uma história impressionante sem dúvida pois o que começou por ser um projecto paralelo de músicos de várias bandas quase em jeito de “brincadeira” transformou-se rapidamente numa coisa bastante séria, um daqueles casos em que o criador criou uma obra maior que ele próprio. Numa altura em que o próprio Death Metal já se pode dividir em vários sub-estilos tal não é a panóplia de variações, os Bloodbath são na minha opinião sem dúvida uma banda de topo na vertente Death Metal mais cru talvez mesmo a melhor. Uma das particularidades da banda é a mudança de vocalista de álbum para álbum, e começa por ai o decréscimo de qualidade de “Grand Morbid Funeral” em relação aos seus antecessores, desta vez a escolha recaiu sobre o lendário Nick Holmes e de facto se noutras áreas ele esta no seu habitat natural no Death Metal deixa muito a desejar, com a agravante de vir substituir o genial Mikael Åkerfeldt. Mesmo musicalmente “Grand Morbid Funeral” está uns furos abaixo dos primeiros 3 álbuns da banda, contínua brilhante em termos de produção e no som “sujo” e arrastado das guitarras, mas peca por ter musicas demasiado lentas e repetitivas. 

6.5/10

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Godsmack - 1000Hp (2014)



Finalmente de volta e na falta de lançamentos neste verão de 2016 decidi fazer um “review” do último álbum dos Godsmack1000Hp” de 2014. Os Godsmack são uma banda bastante característica, dificilmente arriscariam um “aventureirismo musical”, mantendo-se sempre bastante fieis ao seu estilo Hard Rock ou Metal Alternativo bebendo um pouco no Nu-Metal e no Post-Grunge, são uma das excelentes bandas norte-americanas da actualidade e até um puco fora de moda, pois escasseiam neste momento bandas mesmo remotamente similares. No entanto “1000Hp” está longe, bastante longe do melhor que a banda consegue, muito fraco em termos de criatividade comparado com outros álbuns, “Faceless” ou “The Oracle” só para citar alguns, musicalmente bastante rudimentar e sem músicas marcantes, não fosse a magnifica vocalização de Sully Erna e o álbum não passaria da mediocridade e um “Reload”. Os Godsmack desde o início de carreira que sempre nos habituaram a ter a “fasquia” alta dito isto, “1000Hp” fica aquém das possibilidades já comprovadas da banda. Ainda assim vale pena ouvir a “Locked & Loaded” e a “Nothing Comes Easy”.

6/10