É com bastante pena minha que vou começar a falar dos Bloodbath com este “Grand
Morbid Funeral”. Os Bloodbath
tem uma história impressionante sem dúvida pois o que começou por ser um
projecto paralelo de músicos de várias bandas quase em jeito de “brincadeira”
transformou-se rapidamente numa coisa bastante séria, um daqueles casos em que
o criador criou uma obra maior que ele próprio. Numa altura em que o próprio Death Metal já se pode dividir em vários
sub-estilos tal não é a panóplia de variações, os Bloodbath são na minha opinião sem dúvida uma banda de topo na vertente
Death Metal mais cru talvez mesmo a melhor.
Uma das particularidades da banda é a mudança de vocalista de álbum para álbum,
e começa por ai o decréscimo de qualidade de “Grand Morbid Funeral” em relação aos seus antecessores, desta vez a
escolha recaiu sobre o lendário Nick
Holmes e de facto se noutras áreas ele esta no seu habitat natural no Death Metal deixa muito a desejar, com
a agravante de vir substituir o genial Mikael
Åkerfeldt. Mesmo musicalmente “Grand
Morbid Funeral” está uns furos abaixo dos primeiros 3 álbuns da banda, contínua
brilhante em termos de produção e no som “sujo” e arrastado das guitarras, mas
peca por ter musicas demasiado lentas e repetitivas.
6.5/10
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