O nome Tarantino sempre suscitou
as mais diversas reacções nos amantes de cinema, que vão desde o ódio de morte
até à quase elevação a Deus. Eu pessoalmente quando começo a ver um filme do Tarantino tento-me preparar para que
tudo possa acontecer e sem nenhum preconceito de pré visualização. Sinceramente
sempre achei que Quentin Tarantino é
melhor argumentista do que realizador mas neste “The Hateful Eight” Tarantino
volta a provar que ainda tem muito talento nas duas vertentes. Mais uma vez um
filme completamente à parte de Hollywood
a não seguir tendência alguma e a distanciar-se e de que maneira dos filmes da
moda natalícios que dizem muito do cinema Norte-Americano do presente. “The Hateful Eight” é um Western “Tarantiniano” mas desta vez, na minha
opinião, muito mais bem conseguido do que “Django”
(que me decepcionou bastante com aquela parte final completamente ridícula) com
personagens sui generis e com uma história cativante como só Tarantino consegue
fazer, até lembrar um pouco “Reservoir
Dogs” mas noutro contexto. Em suma um excelente filme com grandes interpretações
e um grande argumento.
7.5/10
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