Uma das bandas mais influentes na
Europa no virar do milénio são os Germânicos Rammstein e depois de uma década em silêncio fazem-se de novo ouvir
com o seu sétimo álbum de originais “Rammstein”.
Os Rammstein são sem dúvida a mais
emblemática banda Alemã em actividade, fruto da sua sólida e distinta carreira.
Provenientes da antiga República Democrática Alemã os Rammstein nunca renegaram as suas origens, tanto assim é que até
tem a audácia de utilizar a sua língua nativa nas suas musicas. Em termos de
sonoridades os Rammstein beberam e
de que maneira da fortíssima predominância do Industrial e do Electrónico
em terras Germânicas. Com os extraordinários “Herzeleid”, “Sehnsucht”
e “Mutter” a banda Alemã chegou ao
sucesso mundial e ao reconhecimento da sua importância como principal banda da
sonoridade Industrial no espaço Europeu,
contudo após álbuns menos conseguidos e uma espécie de Americanização do seu
som em conjunto com um ténue aburguesamento ditaram uma inevitável quebra de importância.
Após 10 longos anos e com as espectativas ao rubro os Rammstein decidem voltar com um álbum homónimo e a primeira ideia
que surge depois de várias audições é que a qualidade do álbum não é compatível
com o tempo que demorou a ser criado. Se as quatro primeiras faixas até aguçam
o apetite o resto de “Rammstein” (com a excepção de "Tattoo") é
uma verdadeira desilusão, um excesso de Electrónico
(muito a fazer lembrar os Pain)
juntamente com uma falta de carisma e alma deixam a nu incontornáveis carências
musicais no álbum.
6/10
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