Desta feita vou falar numa banda
sobejamente conhecida mas que, pelas mais variadíssimas razoes nunca captou em
definitivo a minha atenção, falo dos Gojira,
pois decidi finalmente tentar perceber o porquê de todo o hype à volta da banda
francesa e ouvir atentamente o seu último álbum de originais “Magma”. Os Gojira têm uma sonoridade que desperta sentimentos contraditórios pois
se por vezes aparenta roçar uma sonoridade bastante comum no âmbito do Metal, noutros momentos parece
claramente única e tecnicamente bastante exigente. Aparentemente “Magma” é o álbum mais melódico dos Gojira, no entanto a miscelânea entre
riffs com uma clara estrutura de Math/Djent,
uma obsessão pela temporização (duas especificidades a deixar transparecer a
grande influência que a sonoridade dos Meshuggah
exerce nos Gojira) e uma dicotomia
entre a voz gutural típica do Death
Metal com uma vocalização límpida de belo efeito. “Magma” não é um álbum perfeito, mas tem alma e intensidade mais que
suficiente para camuflar uma inevitável dose de repetibilidade. Musicas como “Silvera” ou “Stranded” são difíceis de ignorar até para um céptico dos Gojira como eu.
7/10
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