Depois do magnífico e bastante
aclamado ‘Medusa’ os Paradise Lost estão finalmente de
regresso com o seu tão esperado sucessor. Quando quase todas as bandas estão a
adiar para o final do ano os seus lançamentos os Paradise Lost optaram por manter a data em que ‘Obsidian’ viu a luz do dia. A palavra
que melhor descreve ‘Obsidian’ será
porventura ‘aglutinador’, o álbum capta na perfeição as tendências mais
vincadas que a banda nos tem apresentado ao longo da sua longa carreira,
deixando no entanto de lado, (como seria de esperar) a sua fase Electrónica. Se o seu Death/Doom melancólico e deprimente está
inequivocamente espelhado em faixas como ‘Fall
From Grace’ ou ‘Ravenghast’ a
sua vertente mais Gothic tão característica
dos anos 90 é perfeitamente audível em ‘Ghosts’
ou ‘Forsaken’, é até possível perceber
a notória influência de Sisters of Mercy
em ‘Hope Dies Young’. ‘Obsidian’ demonstra também que a versatilidade
da dupla Holmes/Mackintosh está
longe do seu término, a ambígua voz de Nick
Holmes parece nunca perder qualidade tal como a capacidade de Gregor Mackintosh em compor riffs de excelência.
Embora não chegue ao nível de ‘Medusa’,
‘Obsidian’ tem na minha opinião uma irrefutável
qualidade, por exemplo, alguns furos acima da nova proposta dos seus conterrâneos
My Dying Bride (‘The Ghost Of Orion’).
7.5/10
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