Foi um dos poucos filmes que que saiu no final de 2020, falo de ‘Synchronic’. A história de ‘Synchronic’ assenta numa ideia simples mas prometedora, uma dupla de jovens paramédicos do turno da noite (numa evidente inspiração no extraordinário filme de 1999 ‘Bringing Out the Dead’ com Nicholas Cage) começam a encontrar várias vítimas em situações algo macabras e todas elas partilham um factor comum, o uso de uma desconhecida e perigosa droga. Após a dramática descoberta de um cancro possivelmente fatal um dos protagonistas começa também ele a usar essa inovadora droga e apercebe-se que o seu uso possibilita literalmente viajar para o passado. Apesar de aparentar ser um filme bastante promissor ‘Synchronic’ acaba no entanto por se revelar uma enorme desilusão, parece-me a mim que o realizador e argumentista Justin Benson (conhecido anteriormente por ser o criador de ‘The Endless’) foi evidentemente pretensioso e o que poderia até ser uma concepção inicial interessante acabou por ser revelar um desastre. ‘Synchronic’ afunda-se rapidamente em personagens mal concebidas e com medíocres interpretações, uma variante dramática completamente cliché e forçada e gritantes falhas de racionalidade e coerência ao longo do argumento, ou se preferirem, mais uma página do moribundo cinema Norte-Americano.
5/10
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