Não tem sido um ano
particularmente pródigo em filmes de qualidade, mas o mesmo raciocínio pode-se
aplicar a qualquer ano da última década. Com o selo Netflix, o que por si só não é necessariamente sinonimo de
qualidade, ‘The Killer’ apresenta-se
como um filme que nos faz lembrar outros tempos do cinema, onde o argumento
perdura como sendo o elemento essencial do filme. Com o idolatrado David Fincher a cardo da realização e Michael Fassbender como protagonista ‘The Killer’ cativa quase desde o
primeiro minuto, não será nunca um filme de excelência mas nos dias que correm
passa perfeitamente por um filme bem acima da mediocridade generalizada. Sempre
acompanhado pela voz do narrador Fassbender
‘The Killer’ conta-nos a história de um ‘hitman’ na primeira pessoa,
desde o seu modos operandi passando pelos seus medos e ansiedades. Fassbender foi sem dúvida uma escolha
perfeita para o papel e Fincher
volta a mostrar que ainda é um dos poucos mestres do cinema made in Hollywood que não se deixa
corromper por pressões externas. Duas últimas notas, uma para a formidável participação
da multifacetada Tilda Swinton e outra o fantástico regresso da dupla Trent Reznor/Atticus Ross mais uma responsável por uma banda sonora de excelência num filme de Fincher.
7/10
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