Nove anos depois do surpreendente ‘Mad Max: Fury Road’ o realizador George Miller volta a revisitar o seu “universo” predilecto com ‘Furiosa: A Mad Max Saga’. ‘Furiosa: A Mad Max Saga’ não tinha tarefa fácil pois o seu predecessor, o já referido ‘Mad Max: Fury Road’ foi aclamado como um dos melhores filmes de acção da última década aproveitando da melhor maneira o prestígio da antiga trilogia ‘Mad Max’ não sendo simplesmente um filme decalcado dessa mesma trilogia. A história de ‘Furiosa: A Mad Max Saga ‘passa-se anteriormente aos acontecimentos de ‘Mad Max: Fury Road’, Furiosa, uma miúda nascida no “oásis” Green Place of Many Mothers acaba por ser raptada pelo psicopata Dementus, contudo a conturbada jornada de Furiosa não termina por aqui, também o lendário Imortan Joe reclama a sua posse. Com a incomoda sensação que está demasiado no centro das atenções Furiosa apenas deseja conseguir escapar destes dois déspotas e regressar a casa. As comparações tornam-se praticamente inevitáveis quando falamos de uma sequela e com honestidade não posso afirmar que ‘Furiosa: A Mad Max Saga’ apresenta o mesmo nível de qualidade que ‘Mad Max: Fury Road’, talvez porque o argumento seja menos credível e apresente mais falhas ainda que seja mais elaborado ou simplesmente porque os actores principais não apresentam o mesmo carisma. Falando em actores o protagonismo que outrora fora de Charlize Theron e Tom Hardy ficou desta vez a cargo de Anya Taylor-Joy/Furiosa e quase irreconhecível Chris Hemsworth/Dementus. ‘Furiosa: A Mad Max Saga’ acaba por ser um filme com um interesse relativo, uma espécie de prequela ainda que disfarçada de um “universo” que pode e deve ser explorado de forma mais assertiva e contundente.
6.5/10
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