Um dos estilos
mais em apreciados em meados dos anos 90 foi o Gothic Metal. Juntamente com os seus pares britânicos Anathema e My Dying Bride (estes num estilo mais Doom) também os Paradise
Lost estavam a migrar de uma sonoridade mais agressiva do início de
carreira para este tal Gothic Metal que
proliferava bastante nesta altura, no entanto tudo seria diferente depois deste
álbum, desde o primeiro acorde parece que entramos num espécie de transe gótico
que só termina com o ultimo acorde, a guitarra soberba de Mackintosh e a voz num equilíbrio perfeito entre rouco e límpido de
Nick Holmes que ecoa intemporalmente,
são os factores decisivos que fazem “Draconian
Times” roçar a perfeição. Nunca mais os Paradise Lost, que vinham claramente em crescendo até aqui (com “Shades Of God” e “Icon”) chegariam tão alto, e a sua carreira nunca mais seria a
mesma depois deste álbum. Mesmo dentro do estilo talvez o “Viva emptiness” de Katatonia
seja o único comparável. É ainda hoje o meu álbum preferido.
10/10
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