Não, não passou despercebido ao Espelho Distópico o epicamente aguardado
renascimento da banda que tem uma espécie de gravidade própria, falo obviamente
dos Faith No More e do seu regresso
ao activo com “Sol Invictus”. Mike Patton pode ser considerado por
muitos como o verdadeiro “One Man Show”
e não lhe nego a sua invulgar capacidade de entreter tal como a sua
multifacetada voz, mas no entanto na minha opinião os Faith No More são muito mais do que apenas mais uma banda de Mike Patton. Possuidores de um cocktail
musical do mais criativo e completo que pode haver onde se junta o Jazz, Funk, Rock Alternativo, Rap e Exprimental Metal os Faith
No More voltam a compor quase 20 anos depois, e que dizer deste “Sol Invictus”?! Acho que o maior elogio
que se pode fazer ao álbum é que soa verdadeiramente a Faith No More, a longa paragem não desagregou a complexa teia
musical habitual da banda. Não será certamente um álbum espantoso e longe de se
o melhor da banda, no entanto músicas como “Superhero”, “Separation
Anxiety”, “Motherfucker” e “Rise Of The Fall” são a prova que os Faith No More não desaprenderam e que
nenhuma outra banda consegue ocupar o seu merecido lugar.
7/10
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