Já foi há mais de um ano mas
ainda está bem fresco nos ouvidos, falo do último álbum dos Soulfly “Archangel”. Longínquos vão os tempos da intempestiva saída de Max Cavalera dos Sepultura e da consequente fundação dos Soulfly quase como consequência. Depois de um início de carreira
bastante marcado por influências tribais já desde há uns álbuns que Cavalera e os seus Soulfly se afastaram desse paradigma tentando dar uma injecção de
peso e de criatividade. No entanto se em álbuns anteriores particularmente em “Dark Ages” isso teve um efeito bastante
positivo, em “Archangel” já não é o
caso, o peso está presente sem duvida mas falta o carisma e a técnica de um
outro tipo de guitarrista para este novo rumo dos Soulfly, se é ponto assente que os Sepultura ficaram a perder com a saída de Max e posteriormente de Igor
Cavalera não é menos verdade que “um” Andreas
Kisser nos Soulfly iria dar uma
outra qualidade técnica à banda. Não resisto a falar na e parte lírica do álbum
até porque não é o forte de Max Cavalera
com uma abordagem interessante ao tema religião. Destaco as músicas “Sodomites” e “Ishtar Rising” como as faixas mais conseguidas deste “Archangel”
6/10
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