quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Valerian and the City of a Thousand Planets (2017)



Quase que podia fazer um tutorial de como fazer um filme de qualidade duvidosa possuindo todos os factores para obter um filme no mínimo razoável nesta crítica, falo de “Valerian and the City of a Thousand Planets”. Se a ideia original do filme e o “universo” criado foram muito bem elaborados, o argumento (considerando que é um filme de ficção cientifica) também é bastante aceitável e os efeitos visuais são magníficos (como é da praxe), parece que estavam reunidas as condições para a realização de um grande filme mas infelizmente não é o caso. O grande senão de “Valerian and the City of a Thousand Planets” acaba por ser os personagens, pois são fraquíssimos, e não só os principais como também os secundários, os diálogos são vazios e curtos, e há ainda entre os protagonistas uma espécie de romance bastante aborrecido e previsível que lhes retira qualquer tipo de mística ou de empatia. Dane DeHaan (Major Valerian) e Cara Delevingne (Sergeant Laureline) com interpretações a roçar o medíocre (é demasiado evidente que foram escolhidos principalmente por questões estéticas) também não contribuíram em nada para uma eventual superação das já referidas personagens. Uma espécie de “Beverly Hills” de ficção científica com efeitos especiais de luxo. 

6.5/10

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