Quase que podia fazer um tutorial
de como fazer um filme de qualidade duvidosa possuindo todos os factores para
obter um filme no mínimo razoável nesta crítica, falo de “Valerian and the City of a Thousand Planets”. Se a ideia original
do filme e o “universo” criado foram muito bem elaborados, o argumento
(considerando que é um filme de ficção cientifica) também é bastante aceitável e
os efeitos visuais são magníficos (como é da praxe), parece que estavam
reunidas as condições para a realização de um grande filme mas infelizmente não
é o caso. O grande senão de “Valerian
and the City of a Thousand Planets” acaba por ser os personagens, pois são fraquíssimos,
e não só os principais como também os secundários, os diálogos são vazios e
curtos, e há ainda entre os protagonistas uma espécie de romance bastante aborrecido
e previsível que lhes retira qualquer tipo de mística ou de empatia. Dane DeHaan (Major Valerian) e Cara
Delevingne (Sergeant Laureline) com
interpretações a roçar o medíocre (é demasiado evidente que foram escolhidos
principalmente por questões estéticas) também não contribuíram em nada para uma
eventual superação das já referidas personagens. Uma espécie de “Beverly Hills”
de ficção científica com efeitos especiais de luxo.
6.5/10
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