Dos despojos do término (?) dos
históricos e influentes Emperor nasceu
o projecto a solo do seu mítico vocalista Ihsahn
que já conta com 7 álbuns de originais sendo o seu último precisamente o álbum
de que vou falar. Chamasse “Ámr” e é
na minha opinião não só dos melhores álbuns de 2018 até agora como também dos
melhores, se não mesmo o melhor da carreira a solo de Ihsahn. “Ámr” faz-nos
mergulhar de olhos fechados num oceano de experimentalismo onde “salta ao
ouvido” o Black Metal (como não
poderia deixar de ser), o Avant-garde e
um Electrónico muito característico
de Ihsahn. Num universo (Metal) onde é frequente uma nova
terminologia acabada em “Core” mas
onde na prática nada há de novo e onde cada vez mais é notória e confrangedora
a falta de criatividade e originalidade das bandas, “Ámr” com faixas sublimes e contundentes como “One Less Enemy”, “In Rites
Of Passage” e “Wake” é sem dúvida
uma “pedrada no charco”. “Ámr” é
denso, intenso, orgânico e viciante e implica um elevar de qualidade por parte
de Ihsahn em relação aos seus últimos trabalhos.
8/10
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