É já um hábito meu quando
descubro uma banda fazer uma espécie de “contagem regressiva” do último álbum até
ao primeiro, e foi precisamente assim que cheguei ao álbum de estreia dos Mantar “Death By Burning” e depois das recentes criticas a “The Modern Art Of Setting Ablaze”, “The Spell” e “Ode To The Flame” aqui no blog justifica-se também explanar opiniões sobre o seu “primogénito”.
“Death By Burning” é uma verdadeira
bomba de poderoso impacto, é inacreditável como os Mantar, que são compostos apenas por 2 elementos conseguem produzir
tais sonoridades, especialmente quando se presta atenção ao que por aí se
produz onde até existem bandas ridículas a usarem duas baterias (imagine-se!).
Outro tema em que os Mantar são
peculiares é na dificuldade em catalogar o seu som, muito por causa da evolução
que a banda tem alcançado a nível da composição, Sludge/Black/Punk/Doom/Stoner, são pelo
menos estes os estilos com que já ouvi identificarem a banda, e não discordando
no geral penso que “Death By Burning”
em específico se categoriza por um Sludge/Stoner simples, cru, ameaçador e incendiário
(o trocadilho com o nome do álbum é completamente não intencional). Não fossem
as 2 últimas faixas roçarem tenuemente o enfadonho e “Death By Burning” mereceria
até uma nota melhor. Musicas como “Spit”,
“Swinging The Eclipse”, “The Huntsmen” e “The Stoning” são sem dúvida sublimes odes ao riff, um álbum de
estreia memorável para esta dupla de respeito.
8/10
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