“Black Swan” é o típico tipo de filme onde quase todo o sucesso do
mesmo fica intrinsecamente dependente da prestação do/a protagonista, neste
caso particular, Natalie Portman no papel de dançarina de ballet (Nina Sayers). Depois dos espectaculares
“Pi” e “Requiem for a Dream” o conceituado e invulgar Darren Aronofsky desta vez conta-nos a história de Nina Sayers, uma introvertida e
delicada dançarina de ballet em ascensão
que esta prestes a ter a oportunidade de uma vida, precisamente ser a estrela
principal de uma versão muito particular do afamado ballet Lago dos Cisnes, fica a dúvida se estará preparada para tal.
Desengane-se que pensa que “Black Swan”
é um drama romântico, muito longe disso, o filme tem uma toada de Thriller psicológico intenso e com
cenas, inapropriadas, chocantes a por vezes até arrepiantes (fica a sensação
que o filme foi editado de uma maneira crua e cruel propositadamente). Resta-me
falar de Natalie Portman, sim será
apenas constatar o óbvio falar da sua beleza, no entanto e ao contrário do que
por vezes se quer fazer querer isso por si só não é sinónimo de talento seja no
que for, mas se restavam dúvidas acerca das suas extraordinárias capacidades de
representação, em “Black Swan” elas
morreram definitivamente. Um papel que na verdade até acabam por ser dois (White Swan e Black Swan) dificílimo onde Portman
tem uma representação espectacular e brilhante.
8/10
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