Bem apropriada para a primeira
review de Novembro é o “novo” Hellboy,
já nem sei se é um remake ou um reboot e sinceramente parece já nem importar
muito. Depois de Hellboy (2004) e Hellboy II: The Golden Army (2008)
ambos escritos e realizados pelo bem-sucedido Guillermo del Toro (que eu nem aprecio particularmente) chega agora
esta nova versão que aparentemente tem como único objectivo transformar estes
dois filmes em duas verdadeiras pérolas cinematográficas. Hellboy é um inacreditável e impressionante ultraje cinematográfico,
uma espécie de amálgama de cenas a que se pode (embora não se deva) no limite
chamar de filme. A uma história tão vulgar e banal que chega ser insultuosa
juntam-se personagens péssimas com interpretações igualmente péssimas pautadas
por um chorrilho de clichés a que com muito boa vontade se podem denominar de
diálogos, e desta feita nem os efeitos visuais escapam pois são medíocres, mas
no entanto perfeitamente aquedados ao filme. Hellboy nem chega a ser mau, não tem qualidade para isso.
3.5/10
Sem comentários:
Enviar um comentário