Confesso que esta review será porventura um dos textos mais ingratos que já tive de fazer aqui no blog, porquê? Porque a banda em questão chama-se Primordial e não é mesmo nada fácil apontar o dedo no quer que seja a estes senhores. ‘How It Ends’ é o décimo trabalho do quarteto Irlandês e muito provavelmente o pior álbum desde ‘Storm Before Calm’. «Storm before calm» acaba por descrever na perfeição esta review, uma revolta que vai tendencialmente terminar em reconciliação. ‘How It Ends’ está de facto um furo abaixo dos seus antecessores, mas só porque os Primordial conseguem (pelo menos nas últimas duas décadas) permanecer num verdadeiro oásis de qualidade que um sem número de bandas tenta de todos as formas encontrar ainda que não obtenham resultado. ‘How It Ends’ mostra-nos uns Primordial iguais a si próprios unindo mais uma vez de forma salutar e aparentemente fácil o Folk Irlandês de influência Celta que lhes é tão querido a um Black Metal épico e melódico. A vertente emocional continua genuinamente “tatuada” nas composições da banda, todavia ‘How It Ends’ não consegue reunir uma quantidade de temas “eternos” como outros álbuns da banda, sendo que ‘Nothing New Under The Sun’ é talvez a faixa que se encontra mais perto de atingir esse patamar. Longe de ser uma desilusão ‘How It Ends’ acaba por não conseguir ombrear com outros álbuns recentes da banda fruto no alto nível de exigência que os Primordial incutem nos seus trabalhos.
7.5/10
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