“Darkest Hour” passa-se num período “obrigatório” da história
mundial. O filme começa precisamente quando Chamberlain renuncia ao poder como primeiro-ministro Inglês,
aparecendo assim Churchill como único
possível aspirante ao cargo. Em plena WWII,
numa altura em que os Nazis já
dominavam meia Europa, era difícil imaginar um período tão negro para estar à
frente dos destinos da Inglaterra,
mas nem por isso Churchill se
retraiu. “Darkest Hour” não é
bem um filme biográfico mas sim um filme baseado em factos históricos de uma
altura específica. É incontornável falar de Gary Oldman (Winston
Churchill) pois assentou sobre os seus ombros quase por exclusivo o possível
sucesso de “Darkest Hour”, e era difícil
ter havido uma aposta melhor, Oldman
que já provou por variadíssimas vezes a sua versatilidade explana aqui as suas
capacidades como actor, brilhante, genial, sublime são apenas alguns dos adjectivos
que poderiam constar numa longa lista, Oldman
interpreta com enorme perfeição todas as particularidades e excentricidades de
mister Churchill. Uma nota final
para a feliz coincidência de termos “Darkest
Hour” e “Dunkirk” no mesmo ano,
podendo-se assim ver as duas perspectivas da famosa retirada, a perspectiva do exército
Inglês em solo Francês e a perspectiva do que está a acontecer politica e
socialmente em terras Britânicas.
8/10
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