Uma espécie de comédia romântica
que aparenta maquilhar assuntos mais sérios, o filme em questão é “The Big Sick” e o que me apraz dizer
sobre o filme é que dificilmente passa de um filme de “Domingo à tarde”. “The Big Sick” nada tem de inovador ou
de radicalmente diferente, um romance entre um Paquistanês e uma jovem Norte-Americana e as possíveis consequências
dessa relação, familiares, religiosas etc. uma fórmula já por demais usada e
gasta e sobejamente aborrecida. No último terço do filme a jovem Emily (Zoe Kazan) adoece com alguma gravidade, provocando assim uma surpreendente
aproximação entre Kumail (Kumail Nanjiani) e os pais de Emily. Nenhuma das interpretações é
particularmente conseguida, talvez a mais tolerável seja mesmo a de Zoe Kazan, pelo menos escapa a uma espécie
de marasmo generalizado. “The Big Sick”
tenta sem sucesso ser um filme com alguma profundidade e acaba por ser um filme
“leve” que apenas entretém e dificilmente alguma vez será algo mais que isso.
6.5/10
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