O filme com mais nomeações para
os Óscares, falo de “The Shape of Water” pois claro o mais
recente trabalho do aclamado “mestre do fantástico” Guillermo del Toro. Já na altura de “Pan's Labyrinth” eu tinha sido assumidamente contracorrente, pois não
me cativou particularmente, mas este “The
Shape of Water” entra num novo patamar de desilusão. Se em termos de
realização e efeitos visuais “The Shape
of Water” é sem dúvida intocável a sua história arrasa por completo com a
potencial qualidade do filme. Uma empregada de limpeza numa secreta instalação
militar Americana em plena guerra fria encontra, presa nessa mesma instalação, uma
estranha criatura aquática com forma humanóide, apaixona-se pela mesma,
acabando mesmo por leva-la para sua casa na dos seus captores. O argumento é banalíssimo
e altamente decalcado de “King Kong”,
“E. T.” “Beauty And The Beast” e "The
Creature From the Black Lagoon" (é só escolher), os diálogos são (durante
todo o filme) de uma teatralidade absurda e despropositada, como se cada frase
tivesse inspiração “Shakespeariana”,
e por fim não posso deixar de referir a gritante falta de carisma e empatia da
personagem principal Elisa Esposito (Sally Hawkins), a emanar egocentrismo e
arrogância de uma forma impar.
6.5/10
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