The Ocean, para mim das bandas tecnicamente mais evoluídas do espectro
da música mais pesada e não só, uma banda com uma aura muito própria e, invulgares
capacidades de composição e de se demarcar de qualquer tipo de “hype” musical. “Phanerozoic I: Palaeozoic” era para mim
dos álbuns mais esperados de 2018 e, como já me habituei com os The Ocean ouvi o álbum muitas vezes até
me sentir confortável para escrever esta crítica, é bastante comum as músicas
dos The Ocean não serem apreciadas
na sua plenitude nas primeiras audições. Em “Phanerozoic I: Palaeozoic” mais uma vez os The Ocean basearam o seu som num característico Progressivo com reminiscências de um Sludge já muito filtrado e refinado. As
composições musicais são de novo, impressionantemente complexas e tecnicamente evoluídas,
a já familiar imagem de marca da banda. Às excelentes “Cambrian II: Eternal Recurrence”, “Silurian: Age of Sea Scorpions” e “Permian: The Great Dying” pode-se juntar “Devonian: Nascent” que conta com a surpreendente participação
especial de Jonas Renkse (Katatonia). “Phanerozoic I: Palaeozoic” é apenas a ultima contribuição para a
brilhante e solitária carreira dos The
Ocean marcada regularmente por passos bem firmes.
8/10
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