Uma das bandas mais emblemáticas
da passagem do milénio, falo dos “delinquentes” The Prodigy, a propósito
do seu mais recente álbum “No Tourists”.
Os The Prodigy são daquelas bandas
que marcam gerações, que criam tendências, que revolucionam transversalmente a musica
em geral, usando o poder que lhes foi concedido através da manutenção da sua integridade
e honestidade musical como poucos o sabem fazer. “No Tourists” é apenas a sua última manifestação de talento, depois
do aclamado “The Day Is My Enemy”, “No Tourists” parece-me um furo abaixo
em termos de qualidade, seria ainda assim um álbum acima da média para as
demais bandas. Ao Electrónico
abrasivo mesclado com as habituais linhas de baixo (sob o efeito de esteróides),
juntam-se umas ténues influências de um Punk
Britânico “muito Old School”. Musicas como “Light Up The Sky”, “We Live
Forever” e “Need Some1”
prendem-nos de imediato a uma nostalgia de outros tempos dos The Prodigy. O ponto
negativo de “No Tourists” é a sua
falta de consistência na segunda metade do álbum onde apenas “Champions Of London” e “Give Me A Signal” merecem destaque. Em
suma, “No Tourists” é sem dúvida um álbum recomendável mas que deixa no ar a ideia
atípica que os The Prodigy desta feita decidiram não correr qualquer tipo de risco.
7/10
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