2019 Assinala entre muitas outras
coisas a marca de 20 anos de um filme verdadeiramente emblemático, uma espécie de
marco histórico do cinema Norte-americano falo do sensacional “The Matrix”. “The Matrix” é representativo de uma das alturas mais notáveis de Hollywood,
onde a criatividade abundava, os argumentos tinham consistência e profundidade
e os efeitos visuais eram vistos como um complemento cinematográfico, em suma,
um tempo completamente antagónico ao cinema actual. “The Matrix” é sem dúvida um dos filmes que mais me marcaram até
hoje, a verdadeira obra-prima dos irmãos Wachowski
(Lana e Lilly). Um argumento genial onde a premissa original do franchise Terminator foi abordada de um prisma
totalmente diferente e inovador, com uma fortíssima componente psicológica e
até filosófica onde o eterno
confronto entre o bem e o mal e entre humanos e máquinas tem uma dimensão
categoricamente refrescante. Os efeitos visuais além de extraordinários são tão
inovadores que acabariam mesmo por ser considerados revolucionários, mas que em
momento algum se sobrepõem ao argumento (a história necessita dos efeitos
visuais e não o contrário). “The Matrix” tem também uma vasta panóplia de
personagens invulgares e únicos (Neo,
Morpheus, Trinity e Agent Smith só
para referir os principais) que emprestam uma densidade providencial ao filme. “The Matrix” tem ainda o condão de
deixar o espectador com um avassalador sentimento de fascínio e de choque. Um filme
de culto que viria mais tarde a ter duas sequelas, que felizmente além de já
estarem previstas continuaram a cargo dos irmãos Wachowski.
10/10
Sem comentários:
Enviar um comentário