Parece bastante óbvio por esta
altura que se impõe a crítica de “The
Matrix Revolutions”, porque “Tudo
que tem um princípio tem um fim”. “The
Matrix Revolutions” é a conclusão, a revelação final, o encerramento de um
ciclo, o término da história proveniente da genialidade dos irmãos Wachowski. “The Matrix Revolutions” tem uma espécie de desígnio de demonstrar
para além de qualquer dúvida que a ideia inicial dos irmãos Wachowski sempre foi de dividir a
narrativa em 3 partes. Em contracorrente com os seus antecessores (“The Matrix” e “The Matrix Reloaded”) em “The
Matrix Revolutions” o destaque vai preferencialmente para os acontecimentos
fora da Matrix, ou seja, no mundo
real, onde a resistência dos humanos vai ser posta à prova como nunca o foi até
então, Zion é literalmente o ultimo
reduto dos humanos que vivem fora da Matrix
e em simultâneo, o alvo final das máquinas. Dentro da Matrix o programa Smith
(um ex-agente) transformou-se numa espécie de Deus e vai reformulando essa
mesma Matrix a seu belo prazer. É também
em “The Matrix Revolutions” que é
revelado por completo a essência de Neo
e qual o seu propósito nesta luta titânica entre humanos e máquinas. O filme
tem um final apoteótico mas convincente o que não é nada fácil tento em conta a
complexidade do argumento. Uma nota final para o prejudicial embora involuntário
legado desta alucinante trilogia para o cinema Norte-Americano, pois foi a partir
daqui que começou a massificar a quase total abnegação pelas leias da física como
se fosse indiferente o facto de se estar ou não dentro de uma Matrix.
8.5/10
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