segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

The Matrix Reloaded (2003)


A escassez de álbuns dignos de relevo em 2019 até ao momento, vai no sentido contrário ao cinema pois estamos em plena contagem decrescente para os afamados Óscares, mas a seu tempo lá iremos pois hoje vamos continuar a falar da trilogia Matrix, mais precisamente de “The Matrix Reloaded”. Não foi mesmo nada fácil aos irmãos Wachowski conseguirem dar continuidade ao genial “The Matrix”, só depois de 4 frustrantes anos de avanços e recuos, obstáculos inesperados e desafiadoras complicações é que finalmente “The Matrix Reloaded” via a luz do dia. Contrariando a opinião quase generalizada da crítica entendida e não só, na minha opinião “The Matrix Reloaded” não é uma desilusão e considero até um bocado injusta a constante comparação com o seu antecessor, afinal de contas na cabeça dos irmãos Wachowski sempre esteve uma trilogia, sendo óbvio que o brutal impacto de “The Matrix” não era repetível e pensar o contrário é simplesmente uma utopia. “The Matrix Reloaded” adensa e de que maneira a história do primeiro filme deixando a sensação que ainda só se tinha destapado uma ponta do véu, começa-se cada vez mais a ter uma ideia concreta do que é realmente a Matrix e qual a função do protagonista (Neo) nela. Em “The Matrix Reloaded” são também adicionados vários personagens incrivelmente interessantes e importantes como são o caso de Merovingian, The Architect, Seraph, The Keymaker, Niobi e os Twins, cada um com as suas particularidades mas contribuindo todos para o enriquecimento da história. Não podia deixar de frisar mais uma vez os extraordinários efeitos visuais que mais uma vez excedem as espectativas, sendo o seu clímax a estonteante sequência de acção vulgarmente conhecida como a “sequência da auto-estrada”, sem dúvida um dos melhores segmentos de acção contínua do cinema moderno. 

9/10

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