A escassez de álbuns dignos de relevo
em 2019 até ao momento,
vai no sentido contrário ao cinema pois estamos em plena contagem decrescente para
os afamados Óscares, mas a seu tempo
lá iremos pois hoje vamos continuar a falar da trilogia Matrix, mais precisamente de “The
Matrix Reloaded”. Não foi mesmo nada fácil aos irmãos Wachowski conseguirem dar continuidade ao genial “The Matrix”, só depois de 4 frustrantes
anos de avanços e recuos, obstáculos inesperados e desafiadoras complicações é
que finalmente “The Matrix Reloaded” via a luz do dia. Contrariando
a opinião quase generalizada da crítica entendida e não só, na minha opinião “The Matrix Reloaded” não é uma
desilusão e considero até um bocado injusta a constante comparação com o seu antecessor,
afinal de contas na cabeça dos irmãos Wachowski
sempre esteve uma trilogia, sendo óbvio que o brutal impacto de “The Matrix” não era repetível e pensar
o contrário é simplesmente uma utopia. “The
Matrix Reloaded” adensa e de que
maneira a história do primeiro filme deixando a sensação que ainda só se tinha
destapado uma ponta do véu, começa-se cada vez mais a ter uma ideia concreta do
que é realmente a Matrix e qual a
função do protagonista (Neo) nela. Em
“The Matrix Reloaded” são também adicionados vários personagens incrivelmente
interessantes e importantes como são o caso de Merovingian, The Architect,
Seraph, The Keymaker, Niobi e os
Twins, cada um com as suas
particularidades mas contribuindo todos para o enriquecimento da história. Não podia
deixar de frisar mais uma vez os extraordinários efeitos visuais que mais uma
vez excedem as espectativas, sendo o seu clímax a estonteante sequência de
acção vulgarmente conhecida como a “sequência
da auto-estrada”, sem dúvida um dos melhores segmentos de acção contínua do
cinema moderno.
9/10
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