Grécia, o país de onde já
apareceram vários nomes de revelo na música mais extrema como são os casos de Rotting Christ, Septicflesh ou os menos conhecidos Aenaon, chegam agora e em estreia absoluta em reviews aqui no blog
os fantásticos Dephosphorus com o
seu quarto trabalho de originais lançado na passada sexta-feira intitulado ‘Sublimation’. Dephosphorus são uma banda criada em torno de uma temática de
ficção científica que serve não só de inspiração lírica e ilustrativa como
também é influente no próprio som da banda, tanto é que os Dephosphorus caracterizam o seu próprio som como Astrogrind. Desconstruindo o Astrogrind, ‘Sublimation’ tem uma verdadeira conciliação de vários subgéneros de
Metal extremo que vão desde o Death Metal, Black Metal, Grindcore
passando até (em reduzidas doses) pelo Sludge
e pelo Doom. Sempre com um
subliminar ambiente astral e com uma impressionante originalidade, ‘Sublimation’ oferece-nos intrépidos e
inventivos riffs agregados a abruptas e surpreendentes mudanças de velocidade
envoltos em estridentes e insanos guturais carregados de eco e agonia. Destaco
a excelência de ‘Βορά Των Αιώνων
(Devoured By Aeons)’, ‘Ψυχοϊστορία
(Psychohistory)’, ‘Προς Το Απόκοσμο
Φως Του Πυρήνα (Towards The Eerie Light Of The Core)’ e ‘The Mists Rose Like Departing Dreams’. Os
Helénicos Dephosphorus conseguem com
‘Sublimation’ não só um seguro passo
na sua carreira como também, e pelo menos para já, apresentar um dos melhores álbuns
de 2020.
8.5/10
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