quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Hypocrisy - Worship (2021)

É com toda a certeza uma das mais influentes e ocupadas personagens do Universo do Metal, falo do Sueco Peter Tägtgren que, além de ser ultra requisitado pelos seus dotes de produtor musical está também envolvido em dois projectos paralelos (os Pain que deambulam algures entre o Symphonic Metal o Industrial e o Eletronic e os Lindemann onde partilha o protagonismo com Till Lindemann, o conhecido vocalista dos Germânicos Rammstein), todavia Tägtgren faz incessantemente questão de salientar que a sua banda principal é e sempre será os emblemáticos Hypocrisy. Nascidos no pulsante “caldeirão” do Death Metal Sueco no longínquo ano de 1990 os Hypocrisy rapidamente se foram diferenciando por entre os demais até se estabeleceram como uma verdadeira “instituição” dentro do ultra povoado subgénero do Death Metal. ‘Worship’ é o seu décimo terceiro álbum de originais e aparece depois do maior interregno da banda, oito anos depois de ‘End Of Disclosure’ os Hypocrisy estão finalmente de volta e em grande forma. ‘Worship’ tem o condão de fazer sobressair todos os extraordinários atributos da banda, um Death Metal de autor com impressionantes rajadas de uma intuitiva alternância entre riffs destrutivos e melódicos puxando um estranho sentimento de raiva confortável, poderosos e ofensivos blast beats e as rasgadas e penetrantes vocalizações de Tägtgren, também elas decisivas na singular sonoridade dos Hypocrisy. Um destaque especial para o fantástico single ‘Chemical Whore’, uma declarada e corrosiva critica contra a indústria farmacêutica, um tema actual mas distante da habitual atracção da banda por assuntos que de alguma maneira envolvam alienígenas como também para a sensacional ‘Children Of The Gray’, a melhor faixa de ‘Worship’ na minha opinião. 

8/10

[Sample]

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