Já aqui abordámos a carreira dos britânicos Sikth mais do que uma vez para falar dos seus segundo e terceiro álbuns (‘Death Of A Dead Day’) (‘TheFuture In Whose Eyes?’), chegou então a altura para “fecharmos o ciclo” centrando a atenção no seu álbum de estreia ‘The Trees Are Dead & Dried Out, Wait for Something Wild’. ‘The Trees Are Dead & Dried Out, Wait for Something Wild’ mostra-nos uns Sikth já num elevado patamar técnico mas ainda um pouco desorientados acerca da sua direcção musical, a sua base musical assenta numa complexo emaranhado de subgéneros onde sobressaem o Progressivo, o Metalcore e o Math Metal sendo que estes dois últimos nem sempre coabitam. As vocalizações são no mínimo bizarras, aliás as vocalizações parecem ser dirigidas por um maestro com dupla personalidade. É verdade que ‘The Trees Are Dead & Dried Out, Wait for Something Wild’ apresenta-nos uns Sikth detentores de uma criatividade exuberante e inesgotável ainda que enquadrada num contexto demasiado caótico e pouco fluido. Em suma ‘The Trees Are Dead & Dried Out, Wait for Something Wild’ é na sua essência um verdadeiro álbum de estreia, é relativamente fácil de perceber que os Sikth já nesta altura tinham talento, matéria-prima e originalidade para exprimir todavia ainda não possuíam a maturidade musical suficiente para o fazer da forma mais adequada. Destaque para a extravagante e formidável cover do tema ‘Tupelo’ de Nick Cave.
7/10
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