Seis anos depois de ‘Guardians of the Galaxy Vol. 2’ o franchise voltar a “engordar” com mais um capitulo, ‘Guardians of the Galaxy Vol. 3’. Desta feita o foco do filme deixa de ser o líder Starlord (a.k.a. Peter Quill/Chris Prat) e passa a ser o emblemático Rocket. Até agora a origem de Rocket era completamente desconhecida todavia essa mesma origem é agora revelada, aparentemente Rocket era um guaxinim normalíssimo que foi (entre muitos outros animais) capturado pelo lunático Alto Evolucionário (um ser completamente obcecado pela evolução das espécies), depois de capturado Rocket foi tal como muitos outras criaturas, sujeito a dolorosas experiências genéticas promovidas pelo irrascível Alto Evolucionário. A pertinência do Alto Evolucionário em reencontrar a sua cobaia favorita (Rocket) leva-o a um esperado e inevitável confronto com os nossos protagonistas (Guardians of the Galaxy). Percebe-se facilmente que existe uma infrutífera tentativa de inserir drama e autenticidade em ‘Guardians of the Galaxy Vol. 3’, pelo menos se tentarmos comparar com os outros capítulos do franchise todavia essa mesma tentativa acaba por ser sabotada pela insistência num humor despropositado e com laivos de estupidez. Ao contrario de Kang em ‘Ant-Man and the Wasp: Quantumania’ o perfil traçado para o Alto Evolucionário também me parece completamente inadequando, o Alto Evolucionário da BD é um indivíduo frio e calculista que age apenas com base no seu intelecto ignorando por completo qualquer tipo de emoção, ou seja, quase o oposto no que nos é apresentado em ‘Guardians of the Galaxy Vol. 3’. Um ultimo reparo para as sequencias de acção do filme que apesar de toda a sua espectacularidade não conseguem camuflar superlativa falta de lógica que as devia suportar e até justificar.
5.5/10
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