De volta ao separador de cinema na ressaca dos Óscares para falar de ‘The Courier’, com data de estreia no nosso país anunciada precisamente para o dia de Portugal. Baseado em factos verídicos ‘The Courier’ transporta-nos para o auge da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética mais especificamente para a famosa “crise dos mísseis” em Cuba. Oleg Penkovsky/Merab Ninidze um importante membro na área da tecnologia do governo Soviético começa a ficar seriamente preocupado com a considerável possibilidade de um confronto Nuclear entre o seu país e os Estados Unidos e decide entrar em contacto com o “inimigo” com o objectivo de evitar esse mesmo confronto pondo seriamente em risco a sua própria vida, depois desta abordagem a CIA em conjunto com o MI6 encontra em Greville Wynne/Benedict Cumberbatch (um conceituado empresário Inglês com algumas ligações aos países de leste) a pessoa indicada para ser o “correio” entre eles e Oleg, e é assim transformado de maneira altamente improvável num espião. ‘The Courier’ conta não só com um interessante argumento como também com as excelentes prestações de Ninidze e Cumberbatch nos dois fulcrais papéis embora deixe algo a desejar na dinâmica entre a acção e o desenrolar da história algo que não é fácil de gerir em filmes de espionagem. A guerra fria não é de todo um tema novo e penso que até está um pouco saturado e talvez seja mesmo essa a razão por que ‘The Courier’ não consegue atingir o nível de filmes como ‘Tinker Tailor Soldier Spy’ ou ‘Breach’.
7/10
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